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As famílias das vítimas do tiroteio na escola primária em Uvalde, Texas, em 2022, entraram com dois processos contra a Meta, Microsoft e o fabricante de armas Daniel Defense. As ações alegam que essas empresas promoveram armas perigosas para adolescentes, incluindo o atirador de Uvalde. A Daniel Defense, fabricante de rifles, teria usado o Instagram e o jogo Call of Duty, da Activision Blizzard, para atrair jovens, com Meta e Microsoft facilitando essa estratégia sem a devida supervisão. Um grupo de lobistas da indústria de jogos emitiu uma nota dizendo que desencorajam acusações infundadas que ligam as tragédias a videogames,ao invés de focar na raiz do problema e proteger contra tragédias futuras. (Reuters)

Em um dos processos, apresentado no Tribunal Superior de Los Angeles, acusa o Instagram de fornecer um canal sem supervisão para fabricantes de armas se comunicarem diretamente com menores. Também alega que Call of Duty cria um ambiente violento e viciante onde adolescentes aprendem a matar usando armas reais como modelos. O documento ressalta que pouco após o atirador baixar CoD, pesquisou por rifles e adquiriu acessórios de armas de fogo e poucos minutos após fazer 18 anos, comprou uma arma.
O segundo processo, no Tribunal Distrital do Condado de Uvalde, acusa a Daniel Defense de direcionar deliberadamente seus anúncios a adolescentes para garantir clientes vitalícios. As famílias alegam que essa estratégia expôs o atirador às armas e o condicionou a vê-las como uma solução para seus problemas.
A Meta, Microsoft e Daniel Defense não comentaram. As famílias também processaram quase 100 policiais estaduais pela resposta falha ao incidente e já fecharam um acordo de $2 milhões com a cidade de Uvalde. (CNN)