Mauricio de Sousa e Henfil tiveram obras usadas por IA sem autorização

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Uma lista com 16 mil artistas em uma ação judicial que corre na Justiça dos Estados Unidos conta com nomes dos brasileiros Mauricio de Sousa e Henfil, que tiveram seus trabalhos usados sem autorização para alimentar ferramentas de inteligência artificial. Em janeiro do ano passado, três artistas americanas procuraram um escritório de advocacia da Califórnia para processar três empresas de tecnologia, entre elas a Midjourney. Umas das principais ferramentas de inteligência artificial na criação de imagens da atualidade, a companhia tinha em sua base de dados trabalhos que vão de Walt Disney a Frida Kahlo, além dos brasileiros.

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De acordo com o diretor do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife, André Lucas Fernandes, a ausência de leis claras no país gera entraves sobre pagamentos e pedidos de autorização. Segundo José Alberto Lovetro, assessor pessoal de Mauricio de Sousa, “os advogados estão analisando o caso e esperando alguma legislação brasileira para poder desenvolver alguma movimentação”, sobre o caso. Já o filho e curador da obra de Henfil, Ivan Cosenza de Souza, entrou em contato com Lovetro para criar uma ação conjunta contra o Midjourney. (Estadão)

Essa não é a primeira polêmica envolvendo artistas e o suposto uso indevido de conteúdo por empresas de inteligência artificial nesta semana. Na segunda-feira, a OpenAI afirmou que retiraria uma das vozes da nova versão do ChatGPT, após fãs notarem semelhança com a voz da atriz Scarlett Johansson no filme Ela. (CNBC)

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