Governo desbloqueia R$ 2,9 bilhões, mas piora projeção de déficit neste ano

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O governo reverteu o bloqueio de R$ 2,9 bilhões do Orçamento, mas elevou a projeção de déficit das contas públicas neste ano de R$ 9,3 bilhões para R$ 14,5 bilhões, equivalente a 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto). A nova projeção foi encaminhada ao Congresso nesta quarta-feira, no segundo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Orçamento deste ano. Apesar da piora, a projeção segue dentro do intervalo de tolerância previsto no arcabouço para o cumprimento da meta fiscal de déficit zero. Pela regra, há uma margem de tolerância de 0,25% do PIB para menos ou para mais o que, na prática, permite que o governo chegue ao fim do ano com um déficit de até R$ 28,8 bilhões. O desbloqueio ajuda a reduzir pressão sobre os ministérios das Cidades e dos Transportes, os mais afetados pelo corte preventivo de março. Essa liberação foi possível porque o governo conseguiu abrir um espaço fiscal permanente de R$ 15,8 bilhões em novas despesas. Os números do governo são mais otimistas do que os do mercado financeiro, que espera um déficit de 0,70% do PIB para este ano diante das previsões diferentes da alta da arrecadação até o final do ano. (Folha)

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Durante audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a economia está no rumo certo e contestou avaliações de analistas e economistas que estão subindo o tom das críticas à política econômica do governo. “A impressão que dá é que tem um fantasminha fazendo a cabeça das pessoas e prejudicando nosso plano de desenvolvimento”, afirmou, citando artigos de jornais contrários ao plano do governo petista. Pérsio Arida, Gustavo Loyola e Pedro Malan avaliaram na semana passada, em painel sobre os 30 anos do Plano Real, que o problema dos rombos orçamentários ainda permanece em aberto e sem solução aparente. O último Boletim Focus também mostra expectativa de crescimento maior da inflação, de expansão do PIB mais modesta, de corte menor na taxa de juros e de taxa de câmbio mais alta neste e no próximo ano. Para o ministro, entretanto, as contas públicas estão mais equilibradas. “Estamos fazendo um caminho mais difícil pois exige vários pequenos ajustes, que, somados, vão resolver nosso problema fiscal.” (g1)

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