Conselho de Ética dá luz verde a processo que pode levar à perda do mandato de Brazão
Por 16 votos a 1, o Conselho de Ética da Câmara decidiu nesta quarta-feira manter o processo disciplinar que pode levar à cassação do mandato do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes da execução da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes em 2018. A decisão marca o início da fase de análise do mérito da denúncia e abre prazo para a coleta de provas e defesa formal de Brazão. A decisão segue o entendimento da relatora, deputada Jack Rocha (PT-ES), que se manifestou pela continuação do processo. Apenas Gutemberg Reis (MDB-RJ) votou contra a posição da relatora. Brazão foi acusado de quebra de decoro parlamentar após ser apontado pela Polícia Federal, junto com o irmão, Domingos Brazão, como mandante do crime. Em participação remota na sessão, Brazão disse que é inocente e que provará. Se o colegiado aprovar a cassação ou suspensão temporária do mandato, caberá ao plenário principal da Câmara referendar ou não a medida. (g1)