Com 277 votos, Câmara mantém prisão de Chiquinho Brazão

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Numa vitória para a base governista e o Supremo Tribunal Federal, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes. Foram contabilizados 277 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções. A aprovação dependia de ao menos 257 votos. Poucos minutos antes do início da votação ainda havia dúvidas entre parlamentares da base do governo se haveria votos suficientes para aprovar o relatório do deputado Darci de Matos (PSD-SC) a favor da prisão. Nos bastidores, deputados afirmavam que a decisão de Alexandre de Moraes de prender o parlamentar violou a Constituição, que prevê que deputados só podem ser detidos em flagrante por crime inafiançável. Membros do Centrão e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendiam a utilização do caso como um recado ao ministro do STF. Além disso, citaram a falta de provas suficientes contra Brazão e que seria um equívoco chancelar uma prisão decretada apenas com base em delação premiada. O temor é que essa situação abra um precedente. (Folha)

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