Moraes: autoridades instigaram golpe e agora se escondem no gabinete

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Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes afirmou nesta quinta-feira que autoridades “covardes” ficaram “atrás de seus gabinetes” incentivando e instigando um golpe de Estado. Agora, acrescentou, “tentam se esconder” na imunidade parlamentar, “enquanto aqueles que eles instigaram estão com penas de 12 a 17 anos”. A afirmação foi feita durante julgamento em que a Corte negou recurso de um candidato a deputado federal no Ceará contra sua condenação à inelegibilidade. Deputado estadual e ex-delegado de polícia, Francisco de Assis Cavalcante Nogueira falou em discurso sobre ganhar o pleito “na bala” e não deixar que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) perdesse “a eleição para alguns ladrões”. Para Moraes, o discurso, proferido em um palanque em 7 de setembro de 2022, é “criminoso, antidemocrático e golpista”, e é o que “gerou o dia 8 de janeiro”. “O modus operandi dessa milícia digital golpista, nos últimos cinco anos, sempre foi o mesmo. Uma fala, uma subversão, se grava, eles mesmos se gravam, a única organização criminosa que se grava para facilitar o trabalho da polícia, e depois passam nas redes. Só que isso foi muito mais além das redes”, disse Moraes, citando que o discurso do político foi noticiado nos jornais e na televisão. Nogueira foi condenado à inelegibilidade por oito anos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) por abuso de poder político, de autoridade e de comunicação. (CNN Brasil)

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