Marisa Orth diz que correção política fez do humor uma prisão
Receba as notícias mais importantes no seu e-mail
Assine agora. É grátis.
Marisa Orth é uma daquelas atrizes que brilha no drama e na comédia – ao mesmo tempo. Em cartaz há três anos em São Paulo com o monólogo dramático Bárbara, ela estreia na próxima semana Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada e diz que, aos 60 anos, nunca trabalhou tanto. Marisa segue inquieta, o que a faz criticar tanto o etarismo no teatro quanto o “encaretamento” do humor, que atribui a exageros na correção política. “Esse questionamento nasceu como uma coisa libertária. Os oprimidos encheram o saco de serem mal falados. Mas virou uma prisão. O bobo da corte não pode mais falar. Matam o bobo, mas não matam o rei”, diz. (Folha)
PUBLICIDADE