‘Milícia rural’: grupo armado no sul da Bahia atua por reintegração clandestina de posse

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Para ler com calma. Um grupo conduzido por fazendeiros e donos de terras no sul da Bahia é investigado pelas autoridades locais por acusações que vão de conflitos armados a relações ilegais com a Polícia Militar. O Invasão Zero é iniciativa de Luiz Uaquim, ex-presidente do PTB de Ilhéus, e Dida Souza, filiada ao PL, que criaram o grupo como uma rede de avisos e convocações para ataques em caso de ocupações do MST ou de comunidades indígenas e quilombolas. O Invasão Zero tem menos de um ano de operação, mas já atua em dez estados de todas as regiões do país, com cerca de 15 mil membros — e inspirou uma frente parlamentar de mesmo nome em 2023, que teve Jair Bolsonaro como padrinho. O grupo também é acusado pelo conflito que culminou na morte de Nega Pataxó, liderança do povo Pataxó Hã Hã Hãe, em confronto iniciado por policiais quando da chegada da facção ao local. Para alguns, o Invasão Zero é uma “milícia rural” que conta com “poder financeiro e político”, além da conivência da polícia, apontada como aliada informal do grupo nas operações clandestinas de reintegração de posse. De acordo com o grupo, suas ações se dão “de forma pacífica e ordeira com a presença da PM”. (O Globo)

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