Freire Gomes depõe à PF por sete horas e admite ter participado de reuniões sobre minuta do golpe

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O general Freire Gomes respondeu a todas as perguntas da Polícia Federal durante as mais de sete horas em que prestou depoimento na sexta-feira. Citado no inquérito que investiga a tentativa de golpe bolsonarista, Freire Gomes comandou o Exército em 2022 e foi informado que seria ouvido na condição de testemunha, tendo a obrigação de falar a verdade. De acordo com fontes da PF ouvidas pela TV Globo, o general disse tudo o que sabia. O conteúdo do depoimento é mantido em sigilo para não comprometer o resultado da investigação. Foi Freire Gomes quem deu a ordem para que o acampamento golpista em frente ao QG do Exército em Brasília não fosse desmobilizado. A PF quer saber se a ordem partiu dele ou se ele recebeu ordem superior para evitar que o acampamento fosse desmontado. O depoimento de Freire Gomes é visto como complementar ao do general Estevam Theophilo, do Comando de Operações Terrestres, o Coter. Ele teria dito à PF que não tinha poder para dar ordens para tropas, apenas coordenar as suas ações depois de acionadas. Somente depois de uma ordem para que as tropas entrassem em ação ele faria o trabalho de coordená-las. Os investigadores consideraram o depoimento de Theophilo muito produtivo. (g1)

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Freire Gomes relatou a generais próximos que contaria à PF que a manutenção de acampamentos golpistas em frente a quartéis era uma ordem de Jair Bolsonaro, segundo fontes ouvidas pela Folha. O general também diria que agiu silenciosamente contra os planos antidemocráticos levantados no Palácio da Alvorada. (Folha)

O general também confirmou à PF ter presenciado reuniões onde foram discutidos os termos da chamada “minuta do golpe”. (CNN Brasil)

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