Depoimento de general à PF gera apreensão entre militares investigados

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Ex-integrante do Alto Comando do Exército, o general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira divergiu de outros militares e decidiu falar em depoimento à Polícia Federal nas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. A decisão, conta Andréia Sadi, causou apreensão entre outros militares investigados. Segundo as investigações, em 9 de dezembro de 2022, o general se reuniu com Bolsonaro no Palácio da Alvorada e teria concordado em aderir ao golpe desde que o então presidente assinasse a medida, conforme conversas no celular do ajudante de ordens Mauro Cid. Alguns militares acreditam que Theophilo pode decidir colaborar com a PF, como Cid. E um dos temores é que ele detalhe a suposta participação de Freire Gomes, último comandante do Exército no governo passado, e de outros militares investigados no roteiro do golpe. (g1)

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Freire Gomes vai depor à PF nesta sexta-feira. Bela Megale conta que integrantes das Forças Armadas relataram que a intenção dele é responder às perguntas e colaborar com as investigações. Ele deve ter de explicar a reunião que teve com o então presidente para discutir detalhes da minuta que possibilitaria uma intervenção. O general não é alvo do inquérito, mas militares alinhados a Bolsonaro têm atuado para envolvê-lo no caso. Nos bastidores, militares bolsonaristas defendem a tese de que Freire Gomes se omitiu ou prevaricou, ao participar da reunião na qual se debateu a minuta de golpe. (Globo)

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