Amazônia pode ter ponto de não retorno até 2050, diz estudo

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Um estudo de pesquisadores brasileiros prevê que, até 2050, de 10% a 47% da floresta amazônica podem passar pelo ponto de não retorno — ou seja, estarão expostos a ameaças graves e poderão sofrer uma transição de ecossistema e conversão a outras formas do bioma. A pesquisa está na capa da revista Nature deste mês, foi conduzida pelos pesquisadores Marina Hirota e Bernardo Flores, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e contou com a participação de cientistas do Brasil, como Carlos Nobre, dos Estados Unidos e da Europa. Os especialistas apontam que um aumento de temperatura acima de 1,5°C e desmatamento acumulado de 20% da cobertura florestal podem ser o limite crítico para a degradação da floresta. A perda de vegetação está, hoje, em uma faixa de 14% a 20%, dependendo do critério utilizado e da área analisada. Os modelos da pesquisa projetam, até 2050, um aumento significativo de dias secos (de 10 a 30 dias) e da temperatura (de 2°C a 4°C). (Folha e Nature)

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