Hoje no governo paulista, CGU de Bolsonaro sugeriu ‘força-tarefa’ contra as urnas

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A reunião de cunho golpista entre Jair Bolsonaro (PL) contou também com a presença do então chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, que classificou como “uma merda” o relatório técnico que afastava a possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas. Rosário, hoje, é controlador-geral do estado de São Paulo, membro da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro e afilhado político de Bolsonaro. O relatório foi feito por ordem do próprio governo Bolsonaro, mas arquivado pela CGU, conduta considerada atípica dentro do órgão. 

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Não contente em criticar o relatório, Rosário sugeriu que a Polícia Federal e as Forças Armadas fossem usadas entrassem no jogo de críticas ao sistema eleitoral, com a criação de “uma força-tarefa” para colocar em xeque o ambiente democrático no Brasil. Preocupado com as implicações de sua fala, o ex-CGU chegou a perguntar a Bolsonaro se a reunião estava sendo gravada, ao que o ex-presidente respondeu que apenas a fala do então chefe do Executivo seria registrada. (Metrópoles)

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