‘O Senhor dos Anéis’ de J.R.R. Tolkien é obra admirada pela direita radical italiana

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Para ler com calma. Uma exposição dedicada ao escritor britânico J.R.R. Tolkien está em cartaz desde novembro na Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea, em Roma. A exibição no museu público tem gerado questionamentos pelo fato de a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, ser uma admiradora do autor, tendo se referido ao Senhor dos Anéis como um “livro sagrado”. Em sua autobiografia, ela relata que se juntou a outros ativistas do Movimento Social Italiano, fundado por veteranos fascistas, para alguns eventos em que se vestiam como personagens da saga. Acredita-se que a identificação da direita radical por Tolkien esteja relacionada à primeira tradução de O Senhor dos Anéis, quando o filósofo e ensaista Elémire Zolla (1926-2002) propôs no prefácio da obra que a luta de Frodo e seus companheiros contra as forças obscuras era um embate entre o progresso e a tradição identitária. (BBC Brasil)

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