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O ano de 2023 fechou com uma dívida pública federal de R$ 6,5 trilhões, acima dos R$ 5,9 trilhões de 2022, segundo o Tesouro Nacional. A resultado ficou dentro da previsão oficial, que variava de R$ 6,4 trilhões a R$ 6,8 trilhões. A dívida pública é emitida pelo governo federal para financiar despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas. O estoque da dívida, que inclui os débitos do governo no Brasil e no exterior, cresceu R$ 568,9 bilhões, ou seja, 9,6% em relação ao ano anterior. No Relatório Anual da Dívida, o Tesouro destaca que 2023 foi caracterizado por desafios econômicos domésticos e internacionais, “mas também foi um ano de importantes marcos e realizações para a dívida pública brasileira, em especial com relação à agenda de sustentabilidade”. “O Tesouro Nacional reafirma a relevância da atual agenda de reformas, com vistas à promoção da responsabilidade fiscal, social e ambiental, favorecendo o desenvolvimento sustentável e a melhora das condições macroeconômicas e financeiras”, diz o texto. Para este ano, a previsão é que a dívida fique entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões. (Metrópoles)