Cármen Lúcia: redes sociais não podem ser instrumento contra política democrática

Receba as notícias mais importantes no seu e-mail

Assine agora. É grátis.

No encerramento de um ciclo de audiências públicas para colher sugestões para as resoluções que definirão as regras para as eleições de outubro, a ministra do Supremo Tribunal Federal e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira que as redes sociais não podem ser um instrumento “contra a política democrática”. “Nós queremos que elas sejam mesmo redes sociais e não redes antissociais, que sejam instrumentos da melhor política e não contra a política democrática”, disse a ministra, que vai comandar o TSE durante as eleições municipais. Em três dias de debates, mais de 80 pessoas foram ouvidas e todas as propostas serão analisadas por Cármen Lúcia e sua equipe. O TSE recebeu 945 propostas de representantes de partidos políticos, entidades e da sociedade civil sobre as dez minutas da corte que tratam de temas que vão de inteligência artificial a lives no período eleitoral. (Valor)

PUBLICIDADE

Durante a audiência pública desta quinta-feira, a cantora e compositora Marisa Monte — na condição de cidadã — pediu ao TSE a adoção de regra para que os artistas possam proibir o uso de suas obras por candidatos durante as eleições. “Isso para mim é uma tortura moral, psicológica, e venho aqui expressar essa preocupação da classe. A nossa sugestão é que seja direito do autor impedir que sua obra seja usada através de paródia em jingles eleitorais”, afirmou. “Eu me sinto violentada com a possibilidade de ter a minha obra utilizada compulsoriamente, adulterada, ainda mais com todas as possibilidades que a inteligência artificial vai trazer.” (Folha)

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.