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O Brasil perdeu um pouco de seu ritmo com a morte na quarta-feira, aos 72 anos, de Rui Motta (Spotify), um dos mais célebres bateristas da música brasileira. Nascido em Niterói, no Estado do Rio, Motta era autodidata e se tornou conhecido do grande público ao ingressar em 1973 nos Mutantes, na fase progressiva, que rendeu discos como Tudo Foi Feito Pelo Sol (Spotify). Com o fim do grupo, em 1976, tornou-se um requisitando músico de estúdio, participando de álbuns como A Terceira Lâmina (Spotify) e Força Verde (Spotify), de Zé Ramalho; Fullgás (Spotify), de Marina Lima; Mestiço é Isso (Spotify), de Moraes Moreira; e Till We Have Faces (Spotify), de Steve Hackett, guitarrista da fase áurea do Genesis. Gravou ainda quatro álbuns solo e nos últimos anos se dedicava à escola de música que fundou no Rio. A causa da morte não foi divulgada. (Folha)