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Como parte da reforma administrativa, governo prevê mudança na avaliação e fim do ponto

O governo federal já discute um modelo próprio de reforma administrativa para evitar que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), leve adiante a proposta elaborada em 2020, no governo de Jair Bolsonaro (PL). O texto defendido por Lira reduz a estabilidade dos servidores e outros pontos com os quais o governo não concorda. Para fazer frente a esse debate, os ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e da Fazenda defenderão que a reestruturação da carreira tem como premissa central a melhora na prestação do serviço público. O governo concorda com uma reforma com tópicos como revisão dos métodos de avaliação e progressão de carreira mais lenta, além de salários iniciais mais baixos. Mas avalia que apenas acabar com a estabilidade, o principal enfoque da proposta na Câmara, não terá impacto direto no corte de despesas no médio prazo. Além disso, seria injusto não discutir outros pontos, como a regulamentação do teto salarial e benefícios a militares. Para o governo, uma boa reforma administrativa seria um arcabouço de medidas, incluindo novos encaminhamentos e projetos já lançados, como o Programa de Gestão e Desempenho — guiando o trabalho por metas de entrega e não por horários, substituindo a lógica do ponto — e o concurso público unificado, inspirado no Enem. (Globo)

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