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A ONU anunciou nesta sexta-feira que o recorde de calor registrado em 2023 poderá ser quebrado neste ano, ao reforçar o pedido para que as emissões de gases de efeito estufa sejam reduzidas globalmente. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou que o aquecimento ocorrido entre junho e dezembro do ano passado seguirá nos próximos meses sob os efeitos do El Niño, fenômeno que está associado às elevações de temperatura em todo o mundo. Segundo o relatório anual da OMM, a temperatura média em 2023 foi 1,45°C acima dos níveis da era pré-industrial (1850-1900), maior marca até o momento, ainda que tenha sido menor que o 1,45°C que estimava o observatório europeu do clima Copernicus. Em comunicado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que “2023 foi apenas uma prévia do futuro catastrófico que nos aguarda se não agirmos agora”. (Folha)