Presidente do Equador fecha cerco a juízes e promotores que ajudam terroristas
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O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou nesta quarta-feira que o país está em estado de guerra e que juízes e promotores que ajudarem os criminosos serão considerados parte da rede terrorista. “Não podemos combater isso de um lado, e não é só uma bala, é também no Judiciário. Consideraremos os juízes e promotores que apoiam os líderes identificados destes grupos terroristas como também parte do grupo terrorista”, disse à rádio Canela TV. “Vivemos em um estado de conflito. Em um estado de guerra se aplicam outras leis, aplica-se também o direito humanitário internacional, que é diferente do direito comum do Equador”, explicou. Segundo Noboa, ao denominar os criminosos como terroristas, eles passam a ser considerados alvos militares. Ele afirmou ainda que o país vai começar a deportar estrangeiros presos para reduzir o tamanho da população carcerária. Hoje, há 1.500 colombianos detidos no país, além de outros cidadãos de países como Peru e Venezuela. A crise de segurança começou com motins em prisões, fuga de criminosos, ataques a delegacias e sequestro de policiais. Nesta quarta-feira, o dia foi atípico novamente: aulas suspensas, pouco trânsito, ruas vazias e comércio fechado. (El Universo)