Plano para o pós-guerra em Gaza divide governo israelense

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O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, divulgou um documento detalhando a terceira fase da guerra contra o grupo terrorista Hamas e apontando, em linhas gerais, os planos para o território palestino após o conflito. Essa parte do relatório, porém, expôs a divisão entre a direita e a extrema direita dentro do gabinete israelense. Segundo o documento, o chamado “Dia Seguinte” prevê Gaza não mais sob o controle do Hamas, mas sem a presença civil de Israel, que manteria o poder de fazer operações de segurança no território. Ele também defende uma força internacional liderada pelos EUA e com a participação de países europeus e aliados regionais, como o Egito, para “reabilitar” a Faixa de Gaza, sem detalhar como seria o governo do território. A divulgação do documento foi a senha para que o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, um dos principais líderes da extrema direita, partisse para o ataque. “O plano do ‘Dia Seguinte’ de Gallant é, na verdade, o retorno ao ‘Dia Anterior’ aos atentados de 7 de outubro”, afirmou. “A solução para Gaza requer a migração voluntária o total controle da segurança, incluindo assentamentos [judeus]”, concluiu. Ele e outros extremistas dentro do governo defendem a remoção da população palestina do território para outros países e a ocupação por colonos judeus, uma ideia duramente criticada por aliados de Israel, como os EUA e países Europeus. (CNN)

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