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As primeiras disputas pela nomeação republicana à corrida presidencial começam neste mês. E o ex-presidente Donald Trump aparece como favorito em uma eleição que não deve ser apenas crítica, mas também um teste à democracia americana. Ele está prestes a completar um impressionante regresso político que contou com vários fatores-chave. A partir de um momento de vulnerabilidade, Trump transformou as acusações criminais num grito de guerra e se beneficiando de uma campanha disciplinada, de uma oposição estagnada e da fraqueza do presidente Joe Biden. Com isso, reacendeu sua base de apoiadores e assumiu o controle das primárias republicanas. (Washington Post)

Frank Bruni: “Não consigo me livrar de uma profecia grandiosa que Donald Trump fez repetidamente no ano passado, enquanto olhava para a corrida presidencial de 2024. Ele começou a chamá-la de ‘batalha final’. À medida que ele continuava a elogiar biblicamente essa ‘batalha final’, minha reação mudou e me surpreendeu: ele pode estar certo. Não na sua descrição caricatural desse conflito – que opõe ele e seus apoiadores à impiedade, à ilegalidade, à tirania, ao racismo reverso, ao comunismo, ao globalismo e às fronteiras abertas de uma esquerda lunática – mas em relação ao quão profundamente significativas poderiam ser as eleições de 2024, pelo menos se ele for o candidato presidencial republicano. E se ele ganhar tudo? Ele provavelmente desempenhará o papel de ditador por muito mais de um dia, e os Estados Unidos que ele molda a seu gosto egoísta poderão ter pouca semelhança com o país que conhecemos e amamos até agora”. (New York Times)