Israel x Hamas: o que saber sobre o conflito nesta quarta-feira

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Os ataques das Forças de Defesa Israelenses (IDF, na sigla em inglês) continuam em Gaza, com tropas terrestres, aéreas e navais em ofensivas contra “alvos terroristas”, de acordo com um comunicado oficial. Mas, conforme disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant, Israel está em uma “guerra em múltiplas arenas”, com o país sendo atacado de múltiplas direções. E, em outra frente do conflito, três pessoas morreram durante a noite no sul do Líbano durante um ataque aéreo israelense, segundo a agência nacional de notícias libanesa. As IDF afirmam que, durante a noite, um caça atingiu uma instalação do Hezbollah e outras áreas no Líbano. O Hezbollah é apoiado pelo Irã, que, por sua vez, alertou que Israel “pagará o preço” pelo assassinato do comandante do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC), Seyyed Razi Mousavi, na Síria. “Israel pagará o preço pelo crime terrorista. Responderemos a isso no momento e no local certos, de maneira apropriada”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa iraniano, brigadeiro-general Reza Talaei-Nik, em entrevista coletiva em Teerã.

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A tensão ocorre na sequência das declarações do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de que a guerra está longe de terminar, depois que o líder israelense visitou Gaza pela segunda vez desde 7 de outubro. Até aqui, o número de mortos em Gaza ultrapassa 20 mil, com quase 55 mil feridos, de acordo com o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas na faixa. A CNN não pode verificar de forma independente os números divulgados pelo ministério em Gaza. Na terça-feira, Ron Dermer, membro do gabinete de guerra de Israel e ex-embaixador nos Estados Unidos, reuniu-se na Casa Branca por mais de quatro horas com o secretário de Estado, Antony Blinken, e o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, para discutir a próxima fase do conflito Israel-Hamas. Fontes disseram à CNN que estiveram na pauta: a transição para uma fase diferente da guerra para maximizar o foco em alvos de alto valor do Hamas; passos para melhorar a situação humanitária e minimizar os danos aos civis; garantir a libertação dos reféns restantes; e o planejamento para Gaza pós-conflito.

Enquanto isso, a relatora especial das Nações Unidas para os direitos humanos dos deslocados disse que Israel está “trabalhando para expulsar” a população civil de Gaza. Ela afirma que Israel não cumpriu promessas de segurança no sul de Gaza. As IDF alegam que existem “limitações logísticas” para levar ajuda a Gaza e instaram “a comunidade internacional a encontrar soluções adicionais” para entregar ajuda humanitária na região. Os comentários foram feitos depois de Israel anunciar que deixará de conceder automaticamente vistos aos trabalhadores das Nações Unidas, intensificando as tensões entre Israel e a ONU. (CNN)

 

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