El Niño não merece (toda) a culpa pelo calor no Brasil

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É comum associarmos os episódios de calor extremo que o país viveu recentemente ao fenômeno El Niño, o aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico. Mas, segundo a comparação de dados históricos, ele não é o único culpado. De acordo com o levantamento, a versão atual do El Niño é de fato intensa, mas houve pelo menos cinco mais severas nos últimos 70 anos. No entanto, as temperaturas no Brasil nunca apresentaram anomalias tão grandes. Nos ciclos mais fortes do fenômeno, a temperatura média no país 0,14ºC, enquanto neste ano a elevação foi de 0,8ºC. Na avaliação de especialistas, o aquecimento global, provocado em grande parte pela queima de combustíveis fósseis, é o maior verdadeiro responsável pelo calor que enfrentamos. (Folha)

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