Mudança em regra de fabricação de geladeiras pode levar preço mínimo a R$ 5 mil
Receba as notícias mais importantes no seu e-mail
Assine agora. É grátis.
O governo federal publicou no último dia 8 o novo Programa de Metas para Refrigeradores e Congeladores de uso doméstico, com índices de eficiência energética para as geladeiras. Além de oferecer aos consumidores acesso a refrigeradores melhores e que consomem menos energia, o Ministério de Minas e Energia alega que a iniciativa vai atrair investimentos para o setor industrial, que passará a produzir no Brasil equipamentos já fabricados em outros países. A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), no entanto, prevê um “aumento abrupto” nos preços, pois a comercialização será predominantemente de produtos considerados de alto padrão, com o valor médio de uma geladeira passando a variar entre R$ 5.280 e R$ 7.920. Hoje, uma geladeira frost-free básica é encontrada na faixa de R$ 1.800 em lojas de varejo on-line. A ideia é que, a partir de 2028, os produtos que estejam disponíveis nas lojas sejam, em média, 17% mais eficientes que os de hoje, eliminando cerca de 5,7 milhões de toneladas de gás carbônico até 2030. De acordo com a Eletros, os novos índices de eficiência eliminarão cerca de 83% dos refrigeradores atualmente vendidos no Brasil. Por isso, a entidade vai buscar o governo federal para ressaltar os prejuízos e os impactos negativos das novas regras, esperando que a medida seja revisada. (Metrópoles)