Macri diz que Argentina terá dias duros e não descarta violência

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O ex-presidente argentino Mauricio Macri, um dos apoiadores no segundo turno do recém-empossado Javier Milei, defendeu a agenda do novo chefe de Estado, repetindo que o país terá dias duros pela frente. E não descartou “episódios de violência”, referindo-se a possíveis reações sociais diante dos cortes nos gastos públicos que devem afetar principalmente os mais pobres. “Temos uma oportunidade inédita em cem anos. Se esse homem impuser sua mudança, veremos algo inédito. O show está para começar”, afirmou em São Paulo, onde participou de um evento. Macri disse que está disposto a ajudar Milei, elogiou pautas como a privatização e disse que o novo presidente está “evangelizando” os argentinos em liberalismo, o que considera uma tarefa importante. Também ressaltou as diferenças de quando chegou à Casa Rosada, em 2015, com a uma bancada muito maior no Congresso e o apoio de mais governadores do que Milei tem atualmente. Sobre a possibilidade violência social diante do corte de gastos, Macri disse não descartar, mas que será curta. (Valor)

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