Mesa com leitura de poemas anima público da Flip

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Com referências a personagens mitológicos da Grécia Antiga, o escritor cubano Marcial Gala e a poetisa Luiza Romão falaram sobre diferentes tipos de violência em uma das mesas da 21ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) desta sexta-feira. Romão recorreu ao clássico Ilíada, de Homero, para comentar as tragédias da América Latina. “O projeto necropolítico de violência e devastação começa com esse poema que funda a tradição ocidental e tudo o que entendemos como política, arte e humanidade”, disse. O ponto alto do encontro foi quando ela leu trechos do livro de Marcial e seus poemas, animando a plateia. Leitor de Ilíada desde criança, Gala é autor do romance Me chama de Cassandra, protagonizado por Raul, um rapaz que acredita ser a reencarnação da filha do rei troiano Príamo, amaldiçoada por Apolo. Na obra, Raul acredita ser Cassandra e é vítima do preconceito por seu jeito feminino. No painel, o escritor recordou da violência contra homossexuais pelo governo cubano. “Nos anos 80, ser gay ou trans em Cuba era como ser negro no Estados Unidos na época da segregação racial. Os gays eram expulsos da universidade”, contou. (Globo)

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