Análise: o difícil dilema da desoneração, que fica entre emprego e arrecadação

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Míriam Leitão: “O veto do presidente Lula ao projeto [de desoneração da folha de pagamentos de 17 setores] que ampliava o benefício até 2027 foi uma vitória do ministro Fernando Haddad. Ele mostra, mais uma vez, a capacidade de se manter firme em seu papel de ministro da Fazenda que é pensar nos cofres públicos. No entanto, esta questão é muito complexa e vai além do fiscal. O ministro da Fazenda foi lá defender os cofres públicos, está certo, porque esse é o papel dele, mesmo sendo uma medida antipática. Por outro lado, as empresas também foram lá mostrar que o cálculo é que há nove milhões de postos de trabalho em risco sem a desoneração. Ou seja, há razão nos dois lados. O que se extrai desse episódio é que, de fato, é preciso desonerar o emprego no Brasil. O país tem muitas isenções e deduções fiscais que não se justificam, mas a que protege o emprego é importante. Defender os cofres públicos, no entanto, também é”. (Globo)

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