Edição de Sábado: Um cheiro de Jânio no ar

No final daquela manhã, o 25 de agosto em 1961, o presidente da República Jânio Quadros convocou à sala que lhe servia de escritório, no Planalto, os chefes da Casa Civil, Francisco Quintanilha, e da Casa Militar, general Pedro Cardoso, o ministro da Justiça Oscar Pedroso Horta, seu secretário particular José Aparecido de Oliveira, e o jornalista Carlos Castello Branco, assessor de imprensa do governo. “Chamei-os para dizer que renunciarei à presidência”, informou de bate pronto aos cinco, se lembraria anos depois Castello. “Não sei assim exercê-la”, continuou.

No início daquele dia, com exceção de alguns poucos já informados, ninguém no Palácio tinha ideia de que algo tão grave pudesse ocorrer. Agosto já não era mês com boa fama na República. A véspera, dia 24, marcara os sete anos do suicídio de Getúlio Vargas. Naquela noite, o governador da Guanabara, Carlos Lacerda, havia ido à televisão criticar ao seu estilo, verborrágico, duro, o presidente. Mas era Lacerda sendo Lacerda e o governo não tinha ainda oito meses de vida.

Foi ainda muito cedo, bem antes das 6h, que Jânio ligou para Quintanilha pedindo que convocasse Cardoso ao Palácio. Havia dormido mal por conta do discurso de Lacerda e decidira pela renúncia. No Planalto, os dois chefes de Gabinete tentaram fazê-lo desistir. Não deu jeito. Era Dia do Soldado e logo mais haveria uma parada — convenceram-no a ir, e Jânio foi. Assistiu ao desfile, com várias vezes a mão no peito e postura ereta, como se nada estivesse acontecendo. Como se já não tivesse à mesa uma estranha carta de renúncia escrita. Como se suas malas já não estivessem todas feitas e prontas no Palácio do Alvorada, e dona Eloá sua mulher já não o estivesse esperando junto a funcionários estupefatos que não bem entendiam o que se passava. O vice-presidente João Goulart, na China, estava em meio a uma visita oficial, missão outorgada por ele. Por Jânio.

Que presidente estranho, ele foi.

1.

Era um político diferente. Havia sido eleito pelo PTN, um partido minúsculo e sem estrutura, com apoio de outras siglas incluindo a UDN de Lacerda. Mas era um crítico ostensivo dos partidos, assim como dos políticos. O símbolo de sua campanha, a vassoura, servia para lembrar da intenção de varrer o país da corrupção, da ‘politicagem’, termo que gostava de repetir.

“O apelo fundamental do discurso janista era o moralismo”, explicou em entrevista ao jornalista Carlos Haag a cientista política Maria Teresa Sadeck, da USP. “Se traduzia numa denúncia dos partidos políticos, vistos como camarilhas interessadas apenas nas benesses do Estado, atacando mesmo o seu próprio partido. Ele se dizia independente, fiel apenas a seus princípios.” Da PUC-SP, a professora Vera Chaia complementa. “Era um moralismo que não distingue as esferas pública e privada, exaltando, ao mesmo tempo, como plataforma política, a moral conservadora dos bons costumes e pregando a moralização da vida pública baseada em regras racionais.”

Falava com uma voz anasalada, quase fina. O sotaque era uma mistura. Embora nascido no Mato Grosso, sua pronúncia tinha um quê de interior do Paraná, nunca uma única vogal pulada. Formado advogado, foi por muitos anos professor de português e geografia em escolas particulares e, bem antes de Michel Temer, gostava de uma mesóclise. De elegante, não tinha nada. Com frequência, os punhos das camisas escapavam mais de palmo para além do paletó. Os ternos, amarfanhados. Ao Planalto, ia muitas vezes sequer de terno, mas com roupa safári ou noutros estilos para lá de informais no padrão do tempo. Falava fazendo gestos fortes, o olho esquerdo era fora de órbita, o cabelo com gumex sempre tinha mais que um fio escapando e, nos ombros, uma fuligem branca indicava caspa. Truque para parecer mais povo — era talco.

Esta aparência de genuína origem popular era cultivada com cuidado. Além do varrer da corrupção, gostava de repetir também que as suas eram campanhas do tostão contra o milhão. No discurso que construía, tinha à disposição muito pouco dinheiro contra fortunas dos adversários, mas o legítimo apoio popular dispensava estes milhões. Da mesma forma, comia ostensivamente sanduíches de pão francês com mortadela, a típica refeição barata paulista do tempo.

Tudo — a roupa desengonçada, a comida popular, o falar direto suas verdades, o dispensar de uma liturgia que de certa forma sugeria ser elitista, a rígida moral de costumes e a percepção de que políticos eram sanguessugas do Estado, no conjunto eram símbolos que construíam a imagem de um líder populista de direita. Não bastasse, chegando à presidência tocou uma política caótica, surpreendente, criando confusão entre as forças políticas por não deixar claro para onde ia.

Foi o primeiro político com este perfil eleito pela República brasileira para o comando do Executivo.

Durante muito tempo, pareceu também o único com tais características.

2.

Não é trivial definir Jânio Quadros. Não era, ele, um político tradicional — tinha algo de instintivo em seu método de ação, também muito de inconsequente.

Outro hábil político de sua geração que alcançou a presidência, Tancredo Neves, punha reflexão, cálculo, e uma boa dose de perspicácia sobre a natureza humana, em seu método de ação. Tancredo, seguindo a escola mineira, passava ao largo de conflitos e não se movia sem pensar, sem antes testar suas ideias com quem confiava. Pensava nos objetivos do presente, mas nada fazia sem pensar nos objetivos do futuro. E como negociava.

Outro hábil político da mesma geração, o então governador gaúcho Leonel Brizola, partia para o conflito, cultivava antagonismos, mas sua ação belicosa servia principalmente para demarcar fronteiras ideológicas claras — onde ele estava, onde os adversários ficavam. E por mais emocionais que parecessem os movimentos do cunhado de Jango — posto que era casado com uma irmã do vice-presidente —, havia pragmatismo em seu movimento.

Jânio era caos. Mas, para as periferias urbanas que se formavam, seu caos parecia integridade. Um homem que se mostra como ele de fato é, sem teatro.

O caos era real. Mas era, também, teatro puro.

3.

O político hábil tem algo de inato. Mas também a sorte de se encaixar no tempo. Chega-se à presidência em geral não porque ao longo de uma carreira se construiu uma base sólida, mas porque, de alguma forma, aquele pacote de valores que o político representa reflete algum anseio social.

Com Jânio, foi assim. Seu temperamento, suas inclinações, num período de dez anos, se encaixaram de forma tão profunda com o Brasil que o lançaram da vereança paulistana ao Planalto. Um caso ímpar. Embora não único.

O final da década de 1940, na capital paulista, foi marcado por algumas características. São Paulo era antigetulista. Foi, de longe, o Estado que mais perdeu com o fim da Primeira República. Governado por Adhemar de Barros, em cuja homenagem nasceu o slogan ‘rouba, mas faz’ — um perfil de político paulistano que posteriormente seria emulado por Paulo Maluf —, era um lugar que ansiava pelo fim da ditadura do Estado Novo.

É neste momento que nasceu, politicamente, Jânio da Silva Quadros.

Candidato à Câmara Municipal no pleito de 1946, aquele professor de 30 anos contou com os votos dos pais de alunos de escolas tradicionais, como o Dante Alighieri e o Vera Cruz, onde lecionava. E onde era conhecido. Teve menos de dois mil votos, o que lhe garantiu uma suplência. E aí deu sorte: em princípios do ano seguinte, o Partido Comunista Brasileiro foi declarado ilegal por ser considerado representante de uma nação estrangeira — a URSS — no país. Repentinamente, com um punhado de votos, Jânio era vereador.

Era um tempo no qual o êxodo rural se iniciava e, portanto, a periferia paulistana se expandia. O surto democrático pós-ditadura fez surgir, também, as associações de bairros e uma incipiente participação popular. A Segunda República demonstrava vontade de democracia. Jânio aproveitou-se das duas novidades. Como vereador, passou a frequentar os bairros periféricos em constante interlocução com as associações. Diligente, anotava os anseios, voltava à Câmara, provocava leis.

Aquele era um regime novo. Embora com voto, as eleições da Primeira República haviam sido controladas por chefes oligarcas na base do cabresto. Esta disputa pelo voto popular era uma novidade à qual Jânio se adequou muito rápido. Intuição faz toda diferença. E, pelo contraste com Adhemar, que já se desgastava, logo percebeu que o discurso anticorrupção encontraria espaço. Assim como a aproximação simbólica com a população das periferias traria resultados rápidos.

Vereador em 1947, deputado estadual em 1951, prefeito da capital em 1953, governador em 1955. Literalmente, de suplemente desconhecido a governador do estado em oito anos.

Jânio não fez nada de novo para chegar ao Planalto — apenas empregou a fórmula dos anos anteriores. Calhou de que, na presidência da República, estivesse alguém cujo trabalho poderia ser criticado pelos mesmos critérios que criticara Adhemar. Afinal, Jusckelino Kubitschek pode até ter construído uma capital, mas a inflação disparou e as denúncias de corrupção na obra de erguer uma cidade em cinco anos explodiram.

Governador de estado importante, Jânio já incorporava o discurso anticorrupção. E assim, com folga, elegeu-se o 22º presidente do Brasil.

4.

Jânio presidente foi muito preocupado com a moral e os bons costumes. Estava, até, no jingle de campanha.

Varre, varre, varre, varre, varre vassourinha
Varre, varre a bandalheira
Que o povo já tá cansado
De sofrer dessa maneira
Jânio Quadros é a esperança desse povo abandonado
Jânio Quadros é a certeza de um Brasil moralizado

Logo nos primeiros meses de governo, proibiu por completo o uso de lança-perfume, um misto de éter e clorofórmio. Depois proibiu concursos de beleza com maiôs considerados pequenos, a publicidade de roupas íntimas — desde que femininas — e, então, o uso de maiôs duas peças nas praias. Biquínis do tempo, enormes para hoje. Proibiu também corridas de jóquei que não ocorressem entre sexta e domingo e as rinhas de galo. Jogos de azar, roupas e drogas — a base de uma política típica da direita populista.

Mas caos o marcava — e, embora eleito por uma chapa conservadora —, Jânio partiu para uma política externa agressiva e não-alinhada. Decidiu que se aproximaria de URSS, China e demais países do então chamado Segundo Mundo — o comunista. Em julho de 1961, recebeu em Brasília o cosmonauta soviético Yuri Gagarin. No dia 19 de agosto, aproveitando-se de uma passagem do ministro da Indústria cubano Ernesto Che Guevara, Jânio também o condecorou com a Ordem do Cruzeiro do Sul.

Não estava combinado.

Incomodado, em princípios de agosto o governador Carlos Lacerda pediu uma audiência com o presidente. Lhe foi concedida — e Lacerda ficaria hospedado no Palácio do Alvorada, residência presidencial. Ao mesmo tempo, o também governador Leonel Brizola — que havia feito ao presidente pesada oposição durante a campanha eleitoral — oferecia ajuda perante sua política externa. Jânio redesenhou, de forma desconjuntada, os arranjos políticos brasileiros. Propôs uma lida com o exterior que representava a proposta da oposição. E é por isso que João Goulart, seu vice, estava na China aquela semana.

No dia em que se hospedou no Alvorada, Lacerda deixou suas malas e saiu para reuniões. Quando voltou, no final do dia, encontrou os empregados do palácio lhe entregando a bagagem. O presidente da República lhe informava que não era bem-vindo no Alvorada.

De volta ao Rio, Lacerda denunciou a política externa de Jânio.

5.

Ali, gravado, Jânio Quadros nunca explicou sua renúncia. O jornalista Joel Silveira brincou, certa vez. Em todos os momentos nos quais perguntou ao ex-presidente o que ocorrera naquele agosto de 1961, Jânio lhe deu uma resposta nova. Não foram poucas as vezes da pergunta.

Políticos há de muitos tipos, pois. No nível municipal, Jânio encontrou um tipo de apreço nas periferias que considerou lhe pertencer. Em dois momentos diferentes da vida, deu à pergunta sobe o porquê da renúncia a mesma resposta — que é a mais provavelmente correta.

Foi tão improvisado o fim do mandato, que só ao chegar em São Paulo o presidente se lembrou de que sua casa estava alugada e não teria para onde ir. Rumou para a Europa.

Quando estava para embarcar, contou a Castello Branco, seu homem de imprensa. “Não farei nada para voltar, mas considero minha volta inevitável. Dentro de três meses, se tanto, estará na rua, espontaneamente, o clamor pela reimplantação do nosso governo.”

A Jânio Quadros Neto revelou já no final da vida. “A minha renúncia era para ter sido uma articulação. Nunca imaginei que fosse de fato aceita. Renunciei à candidatura à presidência em 1960 e ela não foi aceita. Voltei com mais fôlego e força. O ato de agosto de 1961 foi uma estratégia política que não deu certo. Também foi o maior erro político da história republicana do país. O maior erro que eu já cometi. Renunciei no Dia do Soldado porque quis sensibilizar os militares e conseguir o apoio deles. O Jango, na época, era inaceitável para as elites e achei que todos iam implorar para eu ficar. Era para ter criado um clima político e imaginei que o povo e os militares sairiam às ruas para me chamar de volta. O brasileiro é muito passivo. Ninguém reagiu. As forças terríveis eram tudo aquilo que mandava na democracia prostituída que governava o Brasil. Sem dúvida, o Congresso era pior. Fui prefeito e governador e consegui administrar o Legislativo. Achei que Brasília seria uma continuidade, mas aquelas pressões não são nada comparadas com a presidência.”

Há método no caos de governo.

Ainda: Leia A Renúncia de Jânio (Amazon), depoimento de Carlos Castello Branco sobre aquele dia.

25 anos do Netscape Navigator

Uma importante efeméride da história da Internet passou quase despercebida essa semana: o aniversário de 25 anos do lançamento do Netscape, primeiro browser comercial da rede. Derivado do NCSA Mosaic, navegador desenvolvido pelo mesmo Marc Andreessen quando ainda na faculdade. Foi com o Netscape que muitas pessoas conheceram a Internet pela primeira vez. Foi também o Netscape que começou a desafiar os limites do HTML, linguagem por trás da web, criando novos padrões que permitiram o uso de cores de fundo, tabelas, frames e até mesmo o javascript, que está por trás de tudo que é site interativo hoje em dia. Mais do que isso, a Netscape Communications, desenvolvedora do navegador, foi a primeira empresa de Internet a fazer um IPO, em 1995, abrindo caminho para uma série de outras aberturas de capital, que desaguou mais na frente no estouro da bolha no ano 2000. O Netscape Navigator chegou a ter 80% do mercado em 1995, caindo para menos de 20% em 2000, após a Microsoft começar a pré-instalar seu Explorer em todo Windows vendido. Estratégia essa que rendeu à Microsoft um longo processo anti-truste.

O browser é até hoje o ambiente que usamos para navegar na rede, seja no computador, seja no telefone. Por trás, o simples conceito do link, em que vamos clicando, clicando em busca de cada vez mais informação. Mas não foi um caminho curto. Talvez a primeira referência a algo similar à web de hoje seja a do Memex, aparelho descrito por Vannevar Bush em um célebre artigo publicado em 1945 na Atlantic. O exemplo de pesquisa que Bush descreve não é muito diferente do que fazemos hoje quando estamos pesquisando algo no Google ou na Wikipedia.

“O proprietário do Memex, digamos assim, está interessado nas origens do
arco e flecha. Especificamente está pesquisando a razão pela qual os arcos
dos turcos, menores que os dos ingleses, demonstrou-se superior durante as Cruzadas. No Memex terá a sua disposição dezenas de livros e artigos que poderiam ser úteis para sua pesquisa. Inicialmente ele usa uma enciclopédia para encontrar um breve, mais interessante artigo. Depois, nos registro de História, ele encontra algo interessante para relacionar com o material encontrado na enciclopédia. E continua criando atalhos com vários itens.”

Leia: As we may Think de Vannevar Bush, no artigo original em inglês, ou em PDF na tradução livre para português do professor de Ciência da Computação da UFPE, Fabio Mascarenhas e Silva.

Coincidentemente, essa semana, a Vice publicou um memorando enviado em janeiro pelo editor de padrões do New York Times, Phil Corbett, reforçando para toda a redação que eles devem sempre colocar links e creditar outros veículos. Que isso é bom para o negócio.

Phill Corbet: “Linkar é sempre uma situação ganha-ganha. Se uma leitora se interessa pelo assunto da sua matéria é óbvio que ela vai valorizar quando apontamos para outras reportagens sobre o mesmo assunto. (Não se preocupe em mandá-los embora; se estivermos provendo valor de forma consistente para nossos leitores, eles irão voltar.) Na maior para dos casos, linkar não é apenas uma questão ética ou compulsória, é simplesmente bom jornalismo. Se perguntar se somos obrigados a linkar ou dar uma referência para alguma matéria, é estar fazendo a pergunta errada. Linkar deve ser o padrão. É de graça, é fácil, leitores gostam. Aprofunda nosso jornalismo e pode aumentar nossa audiência. Nossos colegas jornalistas apreciam. Porquê não faríamos?”

Pois é... Um velho sábio da rede já repete desde 2005: “Pessoas sempre voltam a lugares que as mandam para longe.”

A primeira caminhada espacial composta apenas por mulheres

Aconteceu. Com 5 spacewalks agendadas, a expectativa era de que uma delas fosse realizada por duas mulheres. Ontem, 18 de outubro de 2019, a Nasa realizou a primeira caminhada espacial da história composta apenas por mulheres – as astronautas Christina Koch e Jessica Meir. O feito histórico aconteceu sete meses após a data planejada originalmente: 29 de março. Naquela época, a Estação Internacional Espacial (ISS) tinha apenas um traje de tamanho médio a bordo, e uma das astronautas mulheres teve que ceder seu lugar a um homem – que vestia tamanho G.

Dia das Bruxas

Dia das Bruxas. E não faltam figurinos para inspirar o Halloween. Tudo começou com o tão esperado Era uma vez em Hollywood…de Quentin Tarantino. A mesma coisa com o filme sobre Elton John. Ambos estão entre as referências de 2019 nos próximos dias.

Uma playlist de Cúmbia

Baila! Uma playlist de Cúmbia, a música típica nacional da Colômbia. Surgiu na região norte do país, na zona rural, e se disseminou por todos ou quase todos os países falantes do castelhano na América Latina. É considerado um dos ritmos musicais mais populares na Argentina e no México.

Fotos, foco e um vídeo de encerramento de temporada de um game. Os mais clicados da semana:

1. Guardian: Os vencedores do concurso de fotógrafo de natureza do ano.

2. Apartment Therapy: 10 formas de melhorar sua atenção.

3. Twitter: Alexandre Frota e David Miranda, para Glenn com carinho.

4. Twitter: O meteoro que destruiu a ilha do game Fortnite, encerrando a temporada.

5. El País: Kim Jong-un e sua fotos épicas cavalgando pelas montanhas geladas da Coréia do Norte.

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