Edição de Sábado: Fantasia inocente ou apropriação cultural?

Nos primeiros dias de setembro, em 1976, ocorreu em Lisboa o Congresso da Associação Internacional de Críticos de Arte. Um dos palestrantes era um artista plástico britânico nascido na Dinamarca, homem de alguma fama por conta da extensão de seu trabalho. Aos 47, Kenneth Coutts-Smith era pintor e poeta, romancista e crítico de arte, professor e historiador da arte, curador. Àquela altura, após ter passado por inúmeros cantos do mundo, havia fincado raízes no Canadá, onde se dedicava a dar aulas e estudar a produção artística esquimó. Poucos anos depois, mergulharia nos aborígenes australianos. Coutts-Smith se interessava por tudo que fosse arte, não importa a cultura, e tinha um quê de antropólogo. Tentava compreender a produção a partir dos olhos das culturas que a criavam. Naquela edição do Congresso, cujo tema era a relação da arte negra de Américas e Europa com aquela produzida na África subsaariana, o crítico em Coutts-Smith decidiu trazer uma provocação, uma questão com a qual ele vinha trabalhando. O que trazia não era uma acusação, ou mesmo uma queixa. Era uma constatação.

Ele estava para incluir no vernáculo a expressão apropriação cultural.

Por ainda uns bons anos, e mesmo após sua morte, em 1981, o tema permaneceu obscuro, coisa para críticos de arte eruditos. Então se esgueirou dos departamentos de belas artes para os de ciências sociais, e demorou ainda mais de década até que a academia começasse a produzir em volume estudos com este foco. Kenneth Coutts-Smith seria provavelmente pego de surpresa ao constatar que sua cautelosa reflexão, que se debruçava nos trabalhos de alguns dos mais importantes artistas dos séculos 19 e 20, no século 21 se tornaria instrumento para debates acalorados e moeda corrente para acusações de toda sorte. Que entraria no discurso da militância identitária. Muitas vezes, escapando por completo ao conceito inicial.

Desde a Renascença, pensou o crítico, as artes plásticas haviam se tornado parte importante de uma sociedade que começava a se organizar no sistema que hoje chamamos capitalista. Diferentemente de outras formas de expressão artística, como a literatura, mais tarde a música ou o cinema, um quadro ou escultura são exclusivos. Quem compra uma tela tem, ali, algo que ninguém mais terá. Este não é um detalhe pois dá um valor alto à obra. A exclusividade põe o artista dentro do sistema, organiza sua carreira em função da produção de arte numa lógica capitalista que sustenta sua vida e o incentiva.

O mesmo sistema também produziu o colonialismo, e marca do colonialismo foi tirar barato dos países periféricos aquilo que, na Europa, teria muito mais valor.

Na história da arte, percebeu Coutts-Smith, há um marco importante no início do século 19, quando Napoleão Bonaparte trouxe do Egito para a França inúmeras peças do tempo dos faraós. Foi uma explosão temática. Nas pinturas e na arquitetura, apareceu Egito Antigo por toda parte na França daqueles anos. Poucos anos depois, Eugène Delacroix pintou muito do que viu em suas viagens pelo norte da África, de beduínos a odaliscas de harém. Era arte de qualidade, era produto caro no mercado, e deu o tom daquele universo exótico que muitos não conheciam. Na geração seguinte, Paul Gauguin fez o mesmo nas ilhas do Pacífico. Inúmeros artistas europeus retrataram o mundo. Tinham, em muitos casos, afeto pelas regiões nas quais foram parar. Não raro, eram também artistas com valores humanísticos e altruístas.

Ainda assim, faziam parte de uma máquina, que era o colonialismo dentro do capitalismo. Não estavam, por serem artistas, longe da máquina europeia branca. As colônias, vistas por seus olhos, voltaram na forma de boa arte. Mas uma arte que também era produto, mesmo que produtos sofisticados. E daí a observação de Kenneth Coutts-Smith. No fundo, não eram muito diferentes dos importadores que traziam da Pérsia barato tapetes que venderiam nas capitais europeias muito caro. Para o público consumidor branco, o tapete ou a pintura retratavam o exótico, um artefato doutro mundo. Descolados do ambiente cultural em que foram criados, perdiam todos seus significados originais e viravam instrumento para que o europeu olhasse de cima para baixo os selvagens. Não bastasse, o dinheiro alto que estes produtos rendiam não era revertido para as culturas que o originavam. Uma apropriação, pois. No caso, uma apropriação cultural. O crítico não fazia o comentário por censura, mas como uma observação da mecânica, de como o sistema funcionava. Ele, como outros críticos, considerava importante entender estes processos.

Seu trabalho era não ser ingênuo a respeito de tudo que fazia parte da produção de uma obra de arte.

Leia o artigo original do crítico.

O hábito da fantasia

Há registros do uso de máscaras por nós, humanos, desde antes de haver civilização. As máscaras mais antigas conhecidas foram feitas em pedra e descobertas nas colinas da Judeia, não longe de onde hoje fica Jerusalém. É um conjunto, foram esculpidas em pedra, e têm algo próximo de nove mil anos. A principal hipótese é de que representavam ancestrais. A Revolução Agrícola era recente e, portanto, também era novo o processo de o homem se tornar sedimentário. Foi uma transformação cultural de forte impacto. Naquelas religiões primitivas, a terra que alimentava era a terra onde também moraram avós, bisavós, trisavós. Histórias destas pessoas do passado, de seus momentos de sapiência ou dificuldades, eram relembradas. Possivelmente vestiam as máscaras em rituais, como se fossem retratos dos antigos, para que, no contar de histórias, os ancestrais fossem representados. Era neste elo entre os que vieram antes e a terra que nossos antepassados construíam seu misticismo.

Mas não há cultura que não tenha tido algum uso para máscaras. Os egípcios cobriam suas múmias mais importantes com ricos rostos falsos. A peça em metal mais antiga da América do Sul é uma misteriosa máscara de cobre. Misteriosa porque não se sabe em que circunstâncias era usada, mas também porque, tendo sido descoberta no sul dos Andes e com três mil anos de idade, é a prova de que um povo dominou o uso do metal, no continente, antes dos incas. Os tupis brasileiros, eles próprios, usavam máscaras plumárias em cerimônias que tratavam de seus deuses.

Máscaras e correspondentes fantasias de Carnaval são, também, um costume muito antigo — mais antigo do que o Brasil. Possivelmente o Carnaval é uma construção ancorada em festas pagãs, mas ele tem significado específico nos países católicos. A Quaresma, ou o período de 40 dias anterior à Páscoa, era tradicionalmente o tempo de demonstrar mais fé. As pessoas comiam pouco, vestiam negro, evitavam toda sorte de excessos. E é por isso mesmo que, na Terça-Feira Gorda, faziam justamente o contrário — cometiam toda sorte de excessos. Comiam, bebiam — e se fantasiavam. O costume é amplamente documentado desde a Idade Média.

Porque a máscara, como a fantasia, serve mesmo para fingir ser quem não é. Como se o católico tivesse de, metaforicamente, se vestir de outro para pecar. Ou, nas palavras do antropólogo Roberto DaMatta, “no carnaval são suspensas temporariamente as regras de uma hierarquização opressora”. Já era assim nas Saturnálias romanas. O empregado pode ser senhor, o homem pode ser mulher, o branco pode ser aquele de quem ele se considera muito diferente — o índio, o cigano, o pirata, o árabe. “Fantasia carnavalesca revela muito mais do que oculta”, continua DaMatta, “representando um desejo escondido, faz uma síntese entre o fantasiado, os papéis que representa e os que gostaria de representar.”

Partindo-se da ideia original de Kenneth Coutts-Smith sobre apropriação cultural, nada poderia estar mais distante. O catolicismo, e daí o Carnaval, estão na raiz da cultura brasileira. Dentro deste princípio de que a festa é uma na qual se transforma em ritual a inversão de papeis da sociedade, o português que se veste de tupi; o homem latino que se veste de mulher; o branco que se veste de cigano ou árabe — poucas celebrações estão tão enraizadas na cultura brasileira quanto esta.

Apropriação cultural?

Outra britânica, a cientista política e ativista de origem bengali Ash Sarkar, é uma que contesta o uso repetitivo do conceito. “É correto comparar o ato de tomar emprestado de uma cultura em que não há exploração política ou econômica com o mesmo ato em que há?”, ela indaga. Sarkar é inglesa, filha de ingleses — bengali eram seus avós. Ela reflete sobre esta identidade — “você é estrangeira aqui, é turista na terra ancestral, e sua casa é um ninho construído com as lascas de cultura que consegue juntar”. Ela sugere que, em muitos casos, o argumento da apropriação cultural é usado por grupos que, sem ter podido encontrar um lugar de conforto na sociedade em que vivem, buscam abraçar a cultura de seus ancestrais. “O debate sobre apropriação promove a mentira reconfortante de que é possível ter uma conexão estável e autêntica com uma cultura após as interrupções sísmicas provocadas pelo colonialismo e pela imigração.”

O cacique Raoni, talvez a principal liderança indígena brasileira hoje, aprova as fantasias de índio com um argumento mais direto. “Quem está fazendo, faz porque quer se enfeitar, adquirindo nossas vestimentas, nosso cocar, nossas coisas. Nós usamos objetos de vocês também, então é uma troca. Ele gosta e fica contente e alegre.”

A onda cultural sul-coreana

A boyband sul-coreana BTS lançou o seu novo álbum Map of the Soul: 7. O grupo não só é o maior representante do k-pop, mas é um fenômeno na música. Entre os vários recordes que coleciona está o de discos vendidos em 1° lugar, em menos tempo, nas paradas da Billboard - ultrapassando inclusive os Beatles. O sucesso deles vem acompanhado de um momento único que a Coreia do Sul está vivendo culturalmente. Este ano, Parasita se tornou o primeiro filme de idioma estrangeiro a ganhar o maior prêmio no Oscar. Tudo isso não é por acaso. Nos últimos 20 anos, o governo sul-coreano se dedicou à exportação de sua cultura para promover a chamada onda coreana, ou hallyu, ao investir em diferentes setores, como música pop, coreografias, quadrinhos, séries, novelas e cinema. Em 2018, essa onda cultural garantiu uma renda para o país superior a US$ 7,4 bilhões — o k-pop sozinho gerou US$ 4,7 bilhões.

O estalo para o investimento público na cultura veio em 1997, devido ao sucesso da novela sul-coreana na China, What is Love. No ano seguinte, o Ministério da Cultura teve verba reforçada e ganhou, entre vários, um setor dedicado à cultura popular, depois apelidado de departamento k-pop. Em 2005, o governo até criou um fundo de US$ 1 bilhão voltado ao gênero musical. Os investimentos começaram voltados para produtoras musicais. Entre 1995 e 1998 surgiram SM, JYP e YG, hoje as três maiores do ramo, dentre mais de três mil. Elas já não são mais dependentes do governo e lucram, além da música, com o merchandise dos seus artistas e forte presença nas redes sociais. O incentivo fez o país passar de 30º a 6º maior mercado de música do mundo de 2007 a 2017. Nesse meio tempo, em 2012, teve o seu grande sucesso mundial, o Gangnam Style (YouTube).

O cinema também foi um dos beneficiados. Ainda na sua ditadura, a Coreia do Sul criou, em 1966, um sistema de cotas para filmes nacionais nos cinemas do país. O programa previa um mínimo de dias de exibição para suas produções. Essa política foi acompanhada de uma reforma educacional que incluiu o cinema no currículo escolar. As produções nacionais foram se tornando tão relevantes que o governo americano pressionou o país, em 2006, para reduzir o sistema de cotas pela metade para dar mais espaço para os filmes de Hollywood. Mesmo assim, a popularização do cinema nacional já era perceptível, o que fez grandes empresas, como Samsung e Hyundai investirem no setor.

Todos esses projetos culturais ainda são acompanhados de uma mobilização do governo ao redor do mundo. São promovidos eventos como shows, competições e aulas de dança e canto. Desde 1998, já foram criados 33 centros culturais em outros países. A rede de televisão estatal coreana também produz filmes, séries e novelas voltadas para um público internacional.

Mas a presença do governo tem suas críticas. Os grupos de k-pop, por exemplo, são formados por meio de testes competitivos. A partir dos 10 anos, crianças já frequentam escolas especiais, onde recebem aulas de canto e dança, aprendem a ter um comportamento público, devem seguir um padrão de beleza e se preparar para a vida como uma estrela pop. As gravadoras coreanas já foram acusadas de impor um controle sobre a vida de seus artistas. As críticas pioraram depois do suicídio de dois cantores ano passado. Além disso, o k-pop sofre um tipo de censura e não pode tratar de temas considerados controversos em suas músicas, como drogas e referências sexuais. O resultado são canções com uma mesma estética e com letras mais inocentes, voltadas para o público mais jovem.

Mesmo assim, o hallyu se tornou modelo para outros países asiáticos. Empresas chinesas estão fazendo parcerias com companhias de entretenimento sul-coreanas para aprender como promover a cultura da China internacionalmente. O mesmo no Japão. O país até criou a sua própria onda chamada Cool Japan.

Aliás. Escute o novo álbum do BTS.

E… uma lista de 10 filmes sul-coreanos para ver na Netflix.

Nevada vai usar Google Forms na apuração de seu caucus

Enquanto pulamos carnaval, os americanos hoje estão de olho no Caucus de Nevada, parte do processo de escolha do candidato democrata que irá enfrentar Trump nas eleições de outubro. Depois do desastre na apuração de Iowa, cuja culpa foi atribuída ao app que deveria consolidar os resultados, o partido Democrata de Nevada decidiu abandonar o app e usar o Google Forms para controlar a apuração. O Google Forms é uma ferramenta que permite criar formulários de fácil preenchimento, que alimentam planilhas que posteriormente podem fazer cálculos complexos. É possível desenvolver sistemas bastante sofisticados dessa forma. Mas, como a base é em planilhas, o processo pode ficar mais vulnerável por conta das falhas de preenchimento. Por outro lado, por ser mais aberto, pode ser mais simples de resolver eventuais erros. O risco de algum problema grave afetar os resultados é pequeno, já que os números são registrados em papel antes de irem para os formulários. No limite, o que pode acontecer é como em Iowa: demora para sair.

Da mesma forma como ocorreu em Iowa, o caucus de Nevada vai fornecer 3 resultados diferentes: o da primeira escolha dos eleitores, o da escolha final, após a eliminação dos que não atingirem o nível mínimo de viabilidade, e o número de delegados que cada candidato conquistou. Entenda como funciona o processo.

Segundo o fivethirtyeight, site especializado em estatísticas e projeções eleitorais, Bernie Sanders é o favorito para vencer em Nevada com 70% de chances de vitória, o que deixa 30% de chances de um resultado inesperado.

No próximo sábado acontecem as primárias da Carolina do Sul, onde Joe Biden precisa vencer se quiser continuar na corrida. Mas o grande teste será mesmo no dia 3 de março, conhecido como a Super Terça, quando 14 estados fazem suas primárias e mais de um terço dos delegados é alocada.

Assista: Como as primárias americanas funcionam.

Lançado finalmente o boneco do bebê Yoda

O personagem mais comentado da série The Mandalorian, da Disney+, uma espécia de western espacial passado no universo de Guerra nas Estrelas, é uma criança da mesma raça do Yoda, que foi logo apelidado de bebê Yoda. Nessa semana, finalmente, a Hasbro anunciou seu boneco. O vídeo de apresentação é tão irresistível quanto o personagem. Assista.

Falando em brinquedos, a Hot Wheels anunciou que vai lançar, em dezembro, uma versão de controle remoto do Tesla Cybertruck.

Os 93 filmes favoritos de Kubrick

Stanley Kubrick raramente comentava sobre seus filmes e diretores favoritos, mas seu braço direito, Jan Harlan, e sua filha, Katharina Kubrick-Hobbs, fizeram uma lista mais do que confiável. E assim foram selecionados os 93 filmes que são considerados os favoritos de todos os tempos do diretor de Laranja Mecânica.“Eu classificaria Max Ophuls como o maior de todos”, disse em uma entrevista ao Cahiers du cinéma, em 1957. “Ele tem um talento excepcional para farejar bons temas e tirou deles o máximo proveito. Também dirigia atores como ninguém. ”

Três anos depois, após estudar cinema, Kubrick acrescentou outros nomes à sua lista de grandes cineastas.“Eu acredito que Bergman, De Sica e Fellini são os únicos três cineastas no mundo”, disse em uma entrevista em 1960.“Quero dizer que eles não ficam sentados esperando que uma boa história apareça. Eles têm um ponto de vista que é expresso repetidamente em seus filmes”. Os comentários públicos de Kubrick sobre diretores, atores e filmes continuaram raros. Em 1966, ele acrescentou: "Existem muito poucos diretores sobre os quais você diria que precisa ver automaticamente tudo o que fazem. Colocarei Fellini, Bergman e David Lean no topo da minha primeira lista e Truffaut no topo. "

Não surpreende, portanto, que uma lista dos filmes favoritos de Kubrick seja composta por duas seleções de Federico Fellini e três de Ingmar Bergman. As inclusões interessantes, no entanto, incluem numerosas obras de artistas como Woody Allen, Steven Spielberg e David Lynch.

A lista completa:

Annie Hall - Woody Allen, 1977.Maridos e esposas - Woody Allen, 1992.
Manhattan - Woody Allen, 1979.
Dias de Rádio - Woody Allen, 1987.
McCabe e Sra. Miller - Robert Altman, 1971.
Se ... - Lindsay Anderson, 1968.
Noites de dança - Paul Thomas Anderson, 1998.
La notte - Michelangelo Antonioni, 1961.
Harold e Maude - Hal Ashby, 1971.
Pelle, o Conquistador - Bille Agosto, 1987.
Festa de Babette - Gabriel Axel, 1987.
Casque d'Or - Jacques Becker, 1952.
Édouard et Caroline - Jacques Becker, 1951.
Gritos e sussurros - Ingmar Bergman, 1972.
Sorrisos de uma noite de verão - Ingmar Bergman, 1955.
Morangos silvestres - Ingmar Bergman, 1972.
Libertação - John Boorman, 1972.
Henry V - Kenneth Branagh, 1989.
Romance moderno - Albert Brooks, 1981.
Filhos do Paraíso - Marcel Carné, 1945.
Luzes da cidade - Charles Chaplin, 1931.
O banco Dick - Edward Cline, 1940.
A Bela e a Fera - Jean Cocteau, 1946.
Apocalypse Now - Francis Ford Coppola, 1979.
O Padrinho - Francis Ford Coppola, 1972.
O Silêncio dos Inocentes - Jonathan Demme, 1991.
Alexander Nevsky - Sergei Eisenstein, 1938.
O Espírito da Colméia - Victor Erice, 1973.
La Strada - Federico Fellini, 1954.
I Vitelloni - Federico Fellini, 1953.
La Kermesse Héroïque - Jacques Feyder, 1935.
Tora! Tora! Tora! - Richard Fleischer, 1970.
A bola do bombeiro - Miloš Forman, 1967.
Um sobrevoou o ninho de cucos - Milos Forman, 1975.
Cabaré - Bob Fosse, 1972.
O Exorcista - William Friedkin, 1973.
Get Carter - Mike Hodges, 1971.
O Homem do Terminal - Mike Hodges, 1974.
O Massacre da Serra Elétrica - Tobe Hooper, 1974.
Anjos do Inferno - Howard Hughes, 1930.
O tesouro da Serra Madre - John Huston, 1947.
Dekalog - Krzysztof Kieslowski, 1990.
Rashomon - Akira Kurosawa, 1950.
Sete Samurais - Akira K, 1954.
The Siege of Manchester – Herbert Wise, 1965.

E os mais clicados de uma semana de muita confusão:

1. Youtube: Cid Gomes é baleado enquanto tentava romper o piquete dirigindo uma retroescavadeira.

2. Indiewire: As 50 melhores comédias românticas de todos os tempos.

3. Deutsche Welle: A nova e empoderada Miss Alemanha 2020 é uma empresária, tem 35 anos e é mãe.

4. Youtube: Outro vídeo do momento do tiro em Cid Gomes.

5. History Lover's Club: Uma galeria de fotos dos tempos em que fumar era cool.

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