Israel fala em ‘assumir responsabilidade’ pela segurança em Gaza após guerra

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Embora tenha garantido anteriormente que Israel não pretendia reassumir o controle da Faixa de Gaza, da qual se retirou em 2005, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou na noite de segunda-feira que o país deve assumir indefinidamente “responsabilidade geral pela segurança” no território ao fim da guerra contra o Hamas. Em entrevista à emissora de TV ABC, ele admitiu a possibilidade de pequenas pausas na ofensiva em Gaza para facilitar a entrada de ajuda humanitária e libertação dos quase 240 reféns tomados pelo Hamas em Israel nos atentados terroristas de 7 de outubro. Porém, descartou um cessar-fogo amplo até que os cativos sejam devolvidos. (AP)

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O Ministério da Saúde palestino, baseado na Cisjordânia, disse que o número de mortos pelos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza já passa de 10 mil. Segundo funcionários da ONU, cerca de 70% são mulheres, crianças e idosos. Nesta terça-feira, as Forças Armadas de Israel disseram ter bombardeado um prédio vizinho ao Hospital Al-Quds, o maior da Cidade de Gaza. Segundo os militares, haviam sido identificados terroristas no imóvel. O Crescente Vermelho (equivalente islâmico da Cruz Vermelha) acusou Israel de fazer ataques a 50 metros da entrada do hospital. (CNN)

E os 34 brasileiros e familiares retidos em Gaza ficaram de fora da quinta lista de estrangeiros autorizados a cruzar a fronteira com o Egito. A nova lista inclui 605 pessoas, a maioria da Alemanha e da Romênia. Na semana passada, o ministro do Exterior de Israel, Eli Cohen, disse ao chanceler brasileiro, Mauro Vieira, que o grupo brasileiro deveria deixar Gaza até esta quarta-feira, mas não se sabe se o fechamento da fronteira pelos egípcios no fim de semana vai afetar esse cronograma. (Folha)

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