Lira defende meta de déficit zero em 2024 e diz que arcabouço prevê consequências

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Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmaram nesta segunda-feira que a meta de zerar o déficit nas contas públicas em 2024 deve ser “perseguida” pela equipe econômica. Pacheco afirmou que tem “compromisso” com propostas do governo que busquem um regime fiscal “sustentável”. “Antes de o governo Lula assumir, nós aprovamos uma PEC de Transição, que obrigava um novo regime fiscal, depois votamos um regime fiscal através da lei complementar, se estabeleceu uma meta de redução do déficit ou de déficit zero no Brasil, essa meta deve ser continuamente perseguida e buscada”, disse. No mesmo evento, em São Paulo, Lira disse que não conversou com o presidente Lula ou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a alteração da meta para 2024. “Eu não tive, particularmente, nenhuma conversa, nem com o presidente Lula, nem com o ministro Haddad e nem com ninguém da área do governo, que viessem me atestar de que iam modificar o envio da meta”, afirmou. “O ministro Haddad ratificou, em reunião conosco e publicamente, que vai continuar perseguindo o déficit zero”, completou Lira, destacando que o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que contém a meta fiscal, deve ser votado nesta semana. “Nosso foco é continuar trabalhando para atingir [a meta]. Se não atingir, não é porque não quer, é porque não conseguiu e, se não conseguiu, tem as consequências do arcabouço que serão aplicadas.” (g1)

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