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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarcou na manhã desta sexta-feira em Tel Aviv com a missão de reiterar o apoio de Washington a Israel na guerra contra o Hamas e, ao mesmo tempo, cobrar moderação na campanha militar na Faixa de Gaza, incluindo aumentar o fluxo de ajuda humanitária ao território palestino. Israel, por sua vez, não demonstra intenção em interromper sua ofensiva, como sugeriu o presidente Joe Biden. Pelo menos 9 mil palestinos já morreram nos bombardeios israelenses, iniciados após o ataque terrorista do Hamas no dia 7 de outubro, que deixaram 1.400 mortos em Israel. (Guardian)

Um dos problemas para os EUA é que Washington vê a Autoridade Nacional Palestina, que controla parcialmente a Cisjordânia, como opção natural para administrar Gaza após uma eventual eliminação do Hamas por Israel. Porém, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu trabalha há décadas para enfraquecer a ANP, o que deu espaço para a expansão de grupos extremistas como o próprio Hamas. (Haaretz)

A despeito dos bombardeios, Israel decidiu mandar de volta para Gaza trabalhadores palestinos que estavam em seu território no dia do ataque do Hamas. Cerca de 18 mil residente no enclave palestino têm autorização para trabalhar em Israel, onde a remuneração é muito maior. Porém, o governo israelense disse que vai cortar todas as relações com Gaza, incluindo as permissões de trabalho. (CNN)