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13 filmes de terror para curtir a noite de Halloween

Feliz Dia do Saci para todos! Ou Dia das Bruxas. Ou Halloween, você que sabe. Em comemoração a essa festa genuinamente nacional, preparamos uma lista com os melhores filmes com bruxas, bruxinhas, encantos e magias em vários tons de negro. Melhor ir pela ordem cronólogica para não ofender nenhum fã ou demônio menor. Vamos lá:

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Häxan – A Feitiçaria Através dos Tempos (1922)
É possível um filme silencioso de mais de cem anos provocar medo nos dias de hoje? Veja “Häxan”, um pseudodocumentário sobre a feitiçaria e o satanismo através dos tempos e tire suas próprias conclusões. Demônios realistas, imagens de ídolos pagãos de 5 mil anos (Pazuzu!) e representações de rituais mágicos, com a trilha certa, podem deixar você de cabelo em pé.

Casei-me com Uma Feiticeira (1942)
Verônica Lake é a feiticeira que ao ser queimada na fogueira roga uma praga bem original sobre os descendentes de seu algoz: que eles sempre iriam se casar com a pessoa errada. Voltando ao plano terreno 250 anos depois, ela se esforça para fazer sua praga ainda pior sobre o último deles. Junto com o filme seguinte, inspirou a série “A Feiticeira”, da década de 60.

Sortilégio de Amor (1958)
Bruxos e beatniks causando em Nova York na década de 50. Metáfora perfeita dos feiticeiros como uma subcultura urbana embalada em uma comédia romântica de primeira. Kim Novak com suas sobrancelhas perfeitas e seu gato místico deixam qualquer um hipnotizado.

O Estigma de Satanás (1971)
Um dos primeiros representantes do folk horror inglês, aquele tipo de filme passado em uma vilazinha camponesa onde o clima de terror vai se infiltrando aos poucos. No caso, tudo começa com um crânio muito estranho sendo desenterrado. Depois crianças e adolescentes começam a exibir comportamentos estranhos e partes do corpo peludas. É o coisa ruim chegando lentamente. Aterrorizante até hoje.

Saxana – A Garota na Vassoura (1971)
Muito antes de Hogwarts ficar conhecida mundialmente, uma bruxinha tcheca já aprontava confusões cabulando suas aulas de transmogrificação para visitar os humanos normais. Efeitos práticos hilariantes e um clima “Castelo Rá-Tim-Bum” fazem valer a pena conhecer essa comédia fantástica dos bons tempos do comunismo.

Suspiria (1977)
Um balé delirante e hipercolorido que só o bom terror italiano consegue entregar. Obra prima de Dario Argento que conta as desventuras de uma jovem bailarina que ganha uma bolsa para uma escola de balé não muito tradicional. Vale a pena ver o original e o remake de 2018 que não é tão clássico mas tem seus momentos aterrorizantes.

O Serviço de Entrega de Kiki (1989)
Uma bruxinha fofinha para descontrair. Miyazaki dispensa apresentações. Entra na lista pelo tratamento diferente com a nação bruxista. Bruxas integradas à sociedade, convivendo pacificamente com os trouxas, sem verrugas no nariz.

A Convenção das Bruxas (1990)
Terror para toda a família. Road Dahl é aquele escritor que dedicou sua vida a aterrorizar crianças com escolas nazistas, pais mortos por rinocerontes furiosos e as bruxas mais horrorosas deste lado da floresta. “The Witches” tem duas versões, ambas bem legais, mas a da década de 90 é mais traumatizante.

As Bruxas de Salem (1996)
Feitiçaria era uma fake news muito popular lá pelo século XVII. Essa é a segunda versão da peça de Arthur Miller para o cinema que conta a história de um grupo de garotas que foram pegas literalmente no pulo enquanto dançavam ao redor de uma fogueira na floresta e dão origem a uma onda de histeria coletiva aproveitada pelos líderes locais que acusam seus desafetos de ter parte com o diabo. Curiosidade: a primeira versão cinematográfica da peça, de 1956, foi roteirizada por Jean Paul Sartre.

Jovens Bruxas (1996)
O que três adolescentes fariam se conseguissem dominar as ciências ocultas e os poderes das trevas? Tingir o cabelo, claro. Misturando neopaganismo com high school people problems, o filme surpreende por trazer personagens um pouco mais profundos que aqueles que normalmente você encontra em filmes de terror adolescentes. Fuja como o diabo da cruz do reboot de 2020.

A Bruxa de Blair (1999)
Spoiler: não tem bruxa no filme. Mas isso não tira nenhum mérito do filme que inaugurou todo um subgênero do terror, o da fita cassete/câmera de segurança/DVD/pendrive encontrado com imagens amadoras horripilantes dando a entender que É TUDO VERDADE! Foi o primeiro filme a usar a internet como ferramenta de marketing e aumentar ainda mais a dúvida sobre a veracidade do filme. Até hoje tem gente que acredita que é um documentário.

A Bruxa (2015)
O folk horror não morreu. Robert Eggers (de Hereditário e O Farol) renova a tradição com um conto lentamente aterrorizante como uma lâmina pendurada em um pêndulo descendo sobre o seu corpo. Tá tudo lá, camponeses, religiosidade extrema, floresta misteriosa, bodes… Grau de apavoramento: 1000.

A Bruxa do Amor (2016)
Peraí, esse filme é de 2016 ou de 1966? Impecavelmente retrô, imitando gloriosamente as cores do technicolor, enfim um filme de bruxa feminista. Elaine é a tal bruxa cheia de amor que usa seus poderes para atrair os boys magia. O problema é quando eles a desapontam. Meio horror camp, meio comédia, meio soft porn, o filme se perde um pouco do meio para o final, mas vale a pena conferir.

Este é um trecho do Popcorner. Assista completo aqui! O programa vai ao ar todo domingo, às 11h15, em nosso canal.

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