Multidão saqueia depósitos de ajuda humanitária da ONU em Gaza

Receba as notícias mais importantes no seu e-mail

Assine agora. É grátis.

Com a crise humanitária crescendo a cada dia na Faixa de Gaza, multidões invadiram e saquearam depósitos da ONU no território onde eram armazenados para distribuição suprimentos enviados pela fronteira com o Egito. “É um sinal preocupante de que a ordem civil está se dissolvendo após três semana de guerra e de um cerco apertado a Gaza”, disse Thomas White, diretor da agência das Nações Unidas para apoio aos refugiados palestinos. Outros 40 caminhões com ajuda humanitária devem entrar em Gaza neste domingo, mas segundo a ONU, isso representa menos da metade diária para atender às necessidades da população. Israel, que iniciou na noite de sexta feira operações contra o grupo terrorista Hamas dentro do território, também confirmou a entrada de mais ajuda via Egito e negou que haja escassez de alimentos, água e remédios em Gaza, ao contrário do que afirmam organizações internacionais independentes. (CNN)

PUBLICIDADE

Após um dia e meio de bloqueio quase total, as comunicações entre Gaza e o exterior começaram a ser restabelecidas na madrugada deste domingo. Pessoas com parentes e amigos no território e agências humanitárias internacionais correram para os aplicativos de mensagens, o que provocou um congestionamento nos sistemas de comunicação. (BBC)

O Palácio do Planalto disse ter conseguido contato com os 30 brasileiros em Gaza que aguardam repatriação. Eles estão cidades no sul do território aguardando autorização para entrar no Egito, onde um avião da FAB está de prontidão para trazê-los para o Brasil. (Secom)

E o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi alvo de críticas pesadas após publicar um tuíte no qual culpava a cúpula dos serviços de segurança e inteligência do país pela facilidade com que o Hamas executou os ataques terrorista de 7 de outubro. O objetivo da publicação era refutar informações de que o próprio Netanyahu havia recebido alertas da possibilidade de ações do grupo islâmico. Diante da reação da opinião pública e de integrantes do próprio gabinete de guerra, o premiê apagou o tuíte e divulgou uma nota se retratando. “Cometi um erro”, admitiu. (Haaretz)

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.