Guerra pode afetar o preço dos combustíveis caso o conflito se alastre, diz Prates
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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse hoje que a guerra entre Israel e Hamas pode afetar o preço do petróleo e dos combustíveis caso o conflito se alastre pelo mundo árabe. Prates admitiu que se a guerra envolver países produtores de petróleo, pode acontecer uma ‘tempestade perfeita’. As declarações foram feitas após reunião com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O encontro teve a presença do secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham al-Ghais, que está fazendo uma visita de ‘cortesia’ ao Brasil. O presidente da Petrobras admitiu também que o envolvimento de países como Egito e Irã na guerra seria especialmente ruim para o Brasil, que passa por um aumento no preço dos combustíveis. Ele explicou, no entanto, que “não há indícios” de que isso vá acontecer. “Em princípio, a gente considerava que não vai haver [impacto no preço do petróleo]. A conversa que a gente tem tido, inclusive com o secretário-geral da Opep, que conversa com essas pessoas todas [do mundo árabe], é de que não há intenção de [países vizinhos] se meterem ali nesse momento”, disse o chefe da Petrobras. (Valor)