Barroso adia julgamento sobre correção do FGTS
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, decidiu adiar a análise da correção monetária do FGTS para 8 de novembro. O julgamento que seria retomado nesta semana preocupa o governo, que estima impacto de R$ 8,6 bilhões em quatro anos. Em seu voto, no mês de abril, Barroso defendeu que a atualização dos valores não deve ser abaixo da caderneta de poupança. Atualmente, o FGTS é corrigido pela Taxa Referencial (TR) acrescida de 3%. O partido Solidariedade, autor do processo, argumenta que desde 1999 esse índice não é suficiente para repor o poder aquisitivo dos trabalhadores. Por isso, a legenda pede que o TR seja substituído por um indicador ligado à inflação, como o IPCA. Atualmente, o placar está em dois a zero para que a correção dos valores do fundo seja no mínimo igual à da caderneta de poupança. (InfoMoney)