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Ações contra Bolsonaro resgatam métodos da Lava-Jato

Longas prisões preventivas culminando em delações premiadas, concentração de poderes em um único juiz, cruzamento de investigações, “pescaria de provas”. Métodos da operação Lava-Jato, já criticados à época, estão sendo retomados nas investigações sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno. Um exemplo é o tenente-coronel Mauro Cid, preso em maio por inserção de dados de vacinação falsos de Bolsonaro no sistema do Ministério da Saúde. O antigo ajudante de ordens só deixou a prisão em setembro, após um acordo de delação premiada supostamente citando o ex-presidente nua série de outros crimes. Advogados também reclamam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que concentra praticamente todas as ações contra o grupo, expede mandados de busca e apreensão relativos a fatos antigos com objetivo de coletar provas para outras ações, a chamada “pescaria de provas”. (Folha)

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