Oficiais acreditam que almirante Garnier não deve escapar de punição militar

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Se a delação do tenente-coronel Mauro Cid for confirmada, o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, não deve escapar de uma punição militar. Ele teria sido o único comandante das Forças Armadas a colocar suas tropas à disposição do então presidente Jair Bolsonaro (PL) caso ele tentasse dar um golpe de Estado. Segundo o Blog da Andréia Sadi, oficiais de alta patente avaliam que, pela gravidade do relato, Garnier deve ser encaminhado ao Conselho de Justificação após responder a processo criminal no Supremo Tribunal Federal (STF). Se a pena no STF for inferior a dois anos, o comandante da Força é quem encaminhará o caso ao conselho. Se for maior, caberá à Procuradoria-Geral Militar. Ligado à Justiça Militar, esse conselho avalia se um militar é considerado indigno para o oficialato. Garnier pode ser enquadrado nos artigos 151 (omissão da lealdade militar), 155 (incitamento) e 156 (apologia de fato criminoso ou seu autor). A maior pena é por omissão à lealdade militar, chegando a cinco anos de reclusão. Caso seja considerado indigno, o almirante perde o posto e a patente. (g1)

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