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Para quem tem alma marginal, sexta e sábado, no Espaço um55, em São Paulo, acontece a segunda edição do Festival Neomarginália. É uma mescla de feira de livros, conversas, lançamentos e shows. A graça é justamente ser pequena e mais alternativa, se comparar por exemplo com a Feira do Livro. Neste ano, entre outros, participam Vitor Miranda, Andréa Del Fuego, Graziela Brum, Marina Ruivo, Alexandre Gossn, Martha Nowill e Thiago Alter. Entre as editoras, vale dar destaque para Fósforo/Círculo de Poemas, Garoupa, Veneta, Laranja Original e Patuá. Na sexta, o festival começa às 18h e no sábado, às 13h. E nos dois dias o festival traz um show às 22h. Na sexta Iara Rennó se apresenta e, no sábado, Helô Ribeiro.

Abril é o mês da dança e tanto as unidades do Sesc como o Centro Cultural São Paulo levam aos palcos uma série de espetáculos. No Sesc, vale a pena ver Transe Em Trópico, com Núcleo Cinematográfico de Dança, no Pompeia às 19h no sábado e às 17h no domingo. Outro espetáculo bem bom é Chama Chama Chama, de Josefa Pereira, que acontece no sábado às 20h no Vila Mariana. E, no sábado e no domingo, rolam três espetáculos gratuitos no CCSP: Corre, que tem direção geral de Celly IDD, uma das precursoras da cultura Passinho (sábado e domingo às 19h) às , Poemas Brasileiros, da Faces Ocultas Cia. de Dança (sábado às 20h e domingo às 19h),  e Do Chão Não Passa, da No Rastro Cia (sábado às 19h e domingo às 18h).

A última dica de São Paulo é de teatro. Estreou no Sesc Vila Mariana na última quinta Gente É Gente (foto), uma ópera samba dirigida por Marco Antonio Rodrigues livremente inspirada em Um Homem é um Homem de Bertolt Brecht, mas que tem como protagonista em motorista de aplicativo que é abordado por três soldados que tentam convencê-lo a tomar o lugar de um desertor. O charme é a trilha sonora original e a direção musical de Zeca Baleiro. Com sessões sábado às 20h e domingo às 18h.

Indo para o Rio, abriu na última quinta a exposição Afro-Brasilidade: homenagem a dois Valentins e a um Emanoel, na FVG Arte. Os homenageados são Mestre Valentim (1745-1813), Rubem Valentim (1922-1991) e Emanoel Araújo (1940-2022). Os três expoente da arte afro-brasileira servem de eixo para uma exposição que traz mais de mais de 300 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras e fotografias, não apenas de negros. Se na exposição estão obras de Aleijadinho, Abdias do Nascimento, e Walter Firmo, há também trabalhos de Andy Warhol e Vik Muniz. Fica em cartaz até agosto, de terça a sexta, das 10h às 20h e sábado e domingo, das 10h às 18h.

Também na quinta começou o Queremos! Festival. Na sexta, traz o show de Arnaldo Antunes, que acaba de lançar o álbum Novo Mundo, e de Sophia Chablau & Felipe Vaqueiro no Circo Voador, no sábado Liniker, Anelis Assumpção, Yago Oproprio e Nabiyah Be na Marina da Glória e termina no domingo, no Teatro Casa Grande com apresentações de Hermanos Gutiérrez e Amaro Freitas.

Para terminar, uma dica de teatro. Vai até 27 de abril, Sidarta, monólogo com Angel Ferreira que parte do livro de Herman Hesse sobre a iluminação do Buda na Índia. E a Yasmin Resum aqui deste Meio fez uma bela entrevista com o ator. Está em cartaz no Teatro Poeira. As sessões acontecem de quinta a sábado às 20h e, aos domingos às 19h.

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