Compra do Master pelo BRB se assemelha a programa dos anos 90
A incorporação do Banco Master pelo BRB lembra, em parte, a lógica do Proer, programa de reestruturação bancária lançado em 1995 que incentivou a fusão entre bancos com problemas e instituições mais sólidas, muitas vezes com injeção de recursos públicos. Naquele momento, o Unibanco incorporou o Banco Nacional com apoio do Banco Central, o programa chegou a envolver R$ 16 bilhões em valores da época. Desta vez, não há expectativa de socorro direto do governo ou do BC, mas o risco está nos bastidores da operação. O BRB afirma que está juridicamente protegido e que o valor da compra pode ser revisto se forem detectados problemas nos ativos do Master. (Estadão)
Aliás, as ações do BRB dispararam nesta segunda-feira. Os papéis ordinários (BSLI3) saltaram 83,44%, a R$ 13,74, enquanto os preferenciais (BSLI4) subiram 90,34%, a R$ 13,00, ambas chegaram a subir mais de 90% na máxima do dia. (Poder 360)