O Meio utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência. Ao navegar você concorda com tais termos. Saiba mais.
Assine para ter acesso básico ao site e receber a News do Meio.

SpaceX aceitou investimentos chineses via paraísos fiscais, revela processo

Um processo judicial em Delaware revelou que a SpaceX, empresa de Elon Musk, permite investimentos da China, desde que feitos por meio de offshores, como empresas sediadas nas Ilhas Cayman ou Ilhas Virgens Britânicas. O arranjo, segundo testemunhos, serve para contornar restrições ligadas ao fato de a empresa ser contratada do governo dos EUA, atuando em áreas sensíveis como defesa e lançamentos para a NASA. Em depoimento, o investidor Iqbaljit Kahlon, com longa relação com a empresa, contou ter ajudado investidores chineses a comprarem ações da SpaceX em diversas ocasiões, usando essas estruturas. Embora não haja acusação formal de irregularidade, a revelação levanta dúvidas sobre o grau de exposição da empresa a interesses estrangeiros. O caso se tornou público após um acordo de US$ 50 milhões com uma empresa chinesa vazar para a imprensa, o que irritou os executivos da SpaceX. Para evitar repercussões com o governo americano, a empresa cancelou a venda. Ainda assim, Kahlon continuou autorizado a intermediar investimentos. O CFO da SpaceX admitiu que não há uma política formal sobre investimentos de países adversários, mas sim “preferências”, especialmente para evitar Rússia, Irã, Coreia do Norte e China. (ProPublica)

PUBLICIDADE

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.