‘Nó fiscal’ vai ficar claro no PLOA de 2027, avalia economista da IFI
O governo tem até 31 de agosto de 2026 para enviar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2027. E quando o fizer, ficará claro o “nó fiscal” que o país se envolveu, segundo o economista Marcus Pestana, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão de monitoramento das contas públicas, ligado ao Senado. Faltarão recursos para as despesas discricionárias do Poder Executivo (não obrigatórias, mas que incluem gastos importantes, como investimento e custeio da máquina pública). “Será possível para o governo manter de pé o arcabouço fiscal e cumprir as metas [de resultado primário] em 2025 e 2026. Mas, no projeto de lei orçamentária que vai antes da eleição, já vai ser difícil fechar as contas no papel para 2027”, afirmou Pestana. “No próximo mandato, inevitavelmente, seja quem for [o presidente], haverá um estrangulamento grave operacional do governo.” (Valor)
Enquanto isso… o que sai do Orçamento para cada beneficiário do regime previdenciário das Forças Armadas (R$ 162.481) é 18,6 vezes o custo individual de cada aposentado ou pensionista do INSS (R$ 8.702), que reúne os benefícios dos trabalhadores do setor privado. Em relação aos servidores civis federais (R$ 75.497), o valor dos militares é o dobro. (Globo)