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O PSOL está rachado diante de uma discussão sobre apoio incondicional ou não ao governo Lula. Em entrevistas ao UOL, deputados da legenda usaram termos como “mentiroso”, “imaturo” e “palhaço” para falar sobre colegas de sigla. A ala mais forte possui oito deputados e tem Guilherme Boulos à frente, enquanto o grupo minoritário reúne cinco parlamentares. A ala majoritária defende apoio ao governo Lula. Seus integrantes reconhecem contradições e defeitos, mas consideram o petista como única alternativa para combater Jair Bolsonaro e da extrema direita. O grupo acusa a ala minoritária de ter “atitude de DCE [Diretório Central dos Estudantes]”: fica discutindo teses da esquerda com convertidos em vez de enfrentar o inimigo real. A minoria acredita que a adesão do PSOL a Lula extrapolou o aceitável. Nome mais expressivo do PSOL, Boulos é acusado de egoísmo pelos colegas. O deputado estaria pressionando o partido a abandonar princípios socialistas para crescer na política. A crítica mais dura a Boulos é de que ele teria defendido o arcabouço fiscal do governo. A medida de austeridade vai na contramão do documento de fundação do PSOL. (UOL)