Rui Costa diz que governo não pode ‘ficar deprimido’ com pesquisas ruins
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, avaliou nesta quarta-feira, após a divulgação de mais uma pesquisa indicando forte queda na popularidade do presidente Lula, que o governo não pode comemorar quando o resultado de pesquisa é positivo, nem “ficar deprimido” em caso de avaliação negativa. “Tenho dito que quem governa, e governa sabendo o que está fazendo, nem pode ficar entusiasmado quando a pesquisa vem boa e nem pode ir para debaixo da cama, nem ficar deprimido, quando a pesquisa não vem boa”, disse. Costa, no entanto, negou que o governo feche os olhos para os resultados. “Acho que num caso e no outro você tem que identificar o que você precisa melhorar e trabalhar. Ou, eventualmente, além de trabalhar, melhorar a sua comunicação”, acrescentou. O ministro disse também que a avaliação negativa é reflexo da alta dos alimentos e projetou a redução dos preços até o meio do ano, a partir da colheita da safra de 2025. “Melhor comunicação e melhoria do cenário de preços deve ter uma repercussão positiva nos próximos meses na avaliação do governo”, afirmou o ministro, que negou que a baixa popularidade de Lula tenha influenciado a decisão de liberar os recursos do FGTS para quem foi demitido e aderiu ao saque-aniversário. (Metrópoles)
Enquanto isso… vários ministros que criticavam Fernando Haddad nos bastidores passaram a elogiar o ministro da Fazenda em público. Entre eles está Costa e Alexandre Silveira, titular de Minas e Energia. A mudança atende a uma determinação do presidente Lula. Preocupado com a fritura de Haddad e sem intenção de substituí-lo, o presidente determinou que todos ministros passem a elogiar Haddad. O chefe da Fazenda defende uma gestão mais austera, enquanto os demais querem que o governo atue como motor da economia. (Poder360)
E em tempos de pesquisas de opinião nas manchetes dos principais veículos do país, a gigante francesa Ipsos está adquirindo o brasileiro Ipec, fundado em 2021 por ex-executivos do Ibope Inteligência, que encerrou suas atividades naquele ano após quase oito décadas, conta Rennan Setti. A aquisição marca a entrada do grupo internacional no segmento brasileiro de pesquisas eleitorais, preservando o histórico de pesquisas de opinião do Ipec. O valor do negócio não foi informado. (Globo)