Meio

O Brasil, em 2024, teve o ano mais quente desde 1961, o que fez o ar-condicionado um item quase essencial. Mais de 5,8 milhões de unidades foram vendidas, um crescimento de 38% em relação a 2023, batendo o recorde, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Além do calor, o ano passado foi marcado por um crescimento no consumo das famílias. Com juros em queda no primeiro semestre, mais brasileiros investiram no conforto. Além disso, os preços ajudaram: depois de uma subida de 25,7% em 2023, o valor dos aparelhos caiu 6,5% no ano passado, segundo a Fipe/Buscapé. Hoje, apenas 20% das residências brasileiras contam com um ar condicionado e há 15% de ociosidade nas 17 fábricas do país, a maioria concentrada na Zona Franca de Manaus. Para 2025, o ritmo das vendas dependerá da economia. “Se repetirmos os números de 2024, será um número bem adequado. Numa visão mais otimista, nós entendemos que podemos crescer entre 8% e 10%, se tivermos um ambiente econômico mais seguro. Com uma variação cambial mais adequada, redução dos juros e mais segurança para o consumidor voltar às compras”, projeta Jorge Nascimento, presidente da Eletros. (CNN Brasil)