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O Brasil vai aceitar o convite da Organização dos Países Produtores Exportadores de Petróleo (Opep) e ingressar no grupo de aliados do cartel, conhecido como Opep+. A decisão foi tomada nesta terça-feira. O país será o primeiro a aderir à chamada “carta de cooperação” da Opep, que é um fórum de discussão dentro da estrutura do cartel, do qual participarão os países da Opep e da Opep+. O governo também decidiu nesta terça-feira aderir à Agência Internacional de Energia (IEA) e à Agência Internacional de Energia Renovável (Irena). “Isso gera alguma obrigação vinculante ao Brasil? Não. Literalmente não. Foi lida e relida na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que é apenas uma carta, um fórum de discussão de estratégias dos países produtores de petróleo”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. “É apenas uma carta e fórum de discussão de estratégias dos países produtores de petróleo. Não devemos nos envergonhar de sermos produtores de petróleo”, disse Silveira. Ambientalistas, no entanto, criticaram o anúncio do governo sobre a Opep+, sobretudo no ano em que o país sediará a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), em Belém (PA). (g1)