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Quase três meses após os primeiros rumores, Honda e a Nissan encerraram formalmente as negociações para uma fusão, pondo um fim a uma parceria que poderia ter criado uma das maiores montadoras do mundo. As duas empresas japonesas, no entanto, disseram que manterão a parceria estratégica com a Mitsubishi e colaborarão com o desenvolvimento de baterias, direção autônoma, software e tecnologia de veículos elétricos. O fim das negociações é ruim para as três, mas especialmente para a Nissan, que terá de buscar uma tábua de salvação financeira em outro lugar. Já a Honda manteve sua previsão de lucro anual estável após os resultados do terceiro trimestre encerrado em dezembro, que com lucro operacional de ¥ 397 bilhões (US$ 2,6 bilhões), um pouco abaixo do consenso dos analistas de ¥ 407 bilhões. A Honda não considerou nem considerará uma aquisição hostil da Nissan, que apresentou lucro operacional para o último ano fiscal completo de ¥ 120 bilhões, contra ¥ 150 bilhões anteriormente. Já a Hon Hai Precision Industry, fabricante taiwanesa do iPhone, mais conhecida como Foxconn, está disposta a comprar a participação de 36% da Renault na Nissan. O interesse da Foxconn veio à tona no fim do ano passado, mas a empresa recuou depois de a Nissan indicar um possível acordo com a Honda. Agora, volta à tentativa de alavancar sua experiência em eletrônicos para se tornar um fabricante contratado de veículos elétricos. (Bloomberg Línea)