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Após os Estados Unidos anunciarem tarifas de 25% sobre aço e alumínio importados, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o Brasil “não entrará em nenhuma guerra comercial”. A medida afeta diretamente as exportações brasileiras, que respondem por boa parte do fornecimento dos metais aos americanos. “O que o presidente Lula tem dito com muita clareza, outros países também: guerra comercial não faz bem para ninguém. Um dos avanços importantes para o mundo, nos últimos anos, foi exatamente a gente construir instrumentos, diálogo com os países”, disse. Padilha também pontuou que o tema ainda não foi discutido, mas o governo deve buscar o diálogo para resolver a questão. A taxação americana entra em vigor em 4 de março. (Metrópoles)

A diplomacia brasileira está acompanhando atentamente as reações de países como México, Canadá e China para discutir uma possível resposta ao tarifaço de Donald Trump. Fontes do Planalto disseram ao Blog da Andréia Sadi que o governo analisa medidas de reciprocidade e não de retaliação. Além disso, assessores do presidente afastam a ideia de que big techs sejam taxadas como resposta às medidas de Donald Trump. (g1)

Em avaliação preliminar, membros do governo acreditam que há pouco espaço para uma negociação de cotas ou exceções. Por isso, o Brasil deve usar como argumento o fato de que as exportações brasileiras são, principalmente, de matérias-primas, que ficarão mais caras para a indústria americana. (Globo)