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Motta: 8 de janeiro não foi tentativa de golpe e não pode haver ‘exagero’ nas punições

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 foram uma “agressão inimaginável”, mas não podem ser classificados como uma tentativa de golpe de Estado. “O que aconteceu não pode ser admitido que aconteça novamente. Foi uma agressão às instituições, uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer”, disse em entrevista a uma rádio da Paraíba. “Golpe tem que ter um líder, tem que ter pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas, e não teve isso”, acrescentou. O parlamentar chamou os envolvidos nos ataques de vândalos e baderneiros que queriam demonstrar sua revolta com o resultado da eleição. Sem citar o Supremo Tribunal Federal, afirmou que há “um certo desequilíbrio” nas penas dos condenados e que é preciso punir pessoas que depredaram o patrimônio público, mas sem cometer exageros. Ele reconheceu que o tema da anistia gera tensão com o Judiciário e o Executivo e que terá “cuidado” para tratar do projeto. (Folha)

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Em outra entrevista, Motta disse que o presidente Lula não pode ficar refém de ideologias e “o tempo todo falando para uma bolha que o faz errar”. Também falou da proposta que pretende levar ao ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), para solucionar o impasse sobre as emendas parlamentares que estão suspensas, sugerindo a aplicação das regras de transparência que valeriam a partir de 2025 ao que foi indicado pelos deputados e empenhado em 2024. (Globo)

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