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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, anunciou que o país deixará de participar do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (UNHRC, na sigla em inglês), acompanhando a decisão dos Estados Unidos. Em publicação no X, Sa’ar justificou a saída alegando que o UNHRC tem um viés sistemático contra Israel. “O CDH da ONU tradicionalmente protege os violadores dos direitos humanos permitindo que eles se escondam do escrutínio e, em vez disso, demoniza obsessivamente a única democracia no Oriente Médio — Israel”. Embora nenhum dos dois países fossem membros formais do Conselho, ambos mantinham status de observadores. Segundo Sa’ar, Israel foi alvo de mais de 100 resoluções condenatórias, mais de 20% do total emitido pelo CDHNU, um número superior ao registrado para países como Irã, Coreia do Norte, Cuba e Venezuela. Nesse contexto, também há críticas de Israel e EUA para a agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA), após alegações de que funcionários da organização teriam participado dos ataques do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023. Trump também anunciou a suspensão do financiamento americano à UNRWA, ecoando as acusações de que a entidade teria ligações com grupos terroristas. (Times of Israel)